Dezoito atletas foram barrados por não cumprirem requisitos antidoping antes das Olimpíadas

(Foto: Reprodução)


A organização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 barrou 18 atletas por não cumprirem requisitos para os testes antidoping antes da competição. Os competidores são de países considerados de "alto risco", segundo o órgão antidoping independente da World Athletics.

A Unidade de Integridade do Atletismo disse que os atletas em questão não cumpriram as regras introduzidas em 2019, exigindo que aqueles de países considerados de maior risco de doping - os chamados países de Categoria A - passassem por três testes fora de competição sem aviso prévio em um período de 10 meses antes de um grande evento.

A AIU disse que dois atletas do Quênia foram substituídos pela federação nacional antes de serem inscritos. Os países com atletas impedidos de participar dos jogos foram Bielo-Rússia (três atletas), Etiópia (um), Quênia (dois), Marrocos (um) e Ucrânia (três). A Nigéria foi de longe o país mais atingido, com 10 de suas 23 inscrições para Tóquio declaradas inelegíveis.

Não ficou claro se os atletas afetados pela decisão da AIU já haviam chegado ao Japão.

O presidente do conselho da AIU, David Howman, disse que embora os países colocadas na Categoria A tenham feito "melhorias significativas" nos esforços antidoping, "ainda há um longo caminho a percorrer em algumas circunstâncias".

- As regras de elegibilidade para atletas de países da 'Categoria A' são muito claras e o cumprimento é essencial para cimentar as mudanças necessárias de longo prazo e garantir igualdade de condições para atletas - disse Howman.

Globo Esporte

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