Momento Paralímpico: Melhor dia do Brasil com chuva de medalhas no atletismo

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Por Redação Blog do Esporte


Esta quinta (sexta em Tóquio) foi de chuva de medalhas para o Brasil, principalmente de ouro. Tivemos conquistas no atletismo e natação, além de vitórias no vôlei sentado e goalball. Confira o resumo!

Petrúcio Ferreira leva o ouro, com Washington Júnior conquistando o bronze

O atleta paralímpico mais rápido do mundo é brasileiro! Porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, Petrúcio Ferreira confirmou o favoritismo, voou na pista do Estádio Olímpico e Paralímpico de Tóquio e sagrou-se bicampeão paralímpico dos 100m da classe T47, para corredores com deficiências nos membros superiores, com direito a recorde paralímpico: 10s53.

O Brasil estará em dose dupla no pódio. Washington Júnior, dono da melhor largada da prova, terminou com o bronze com o tempo de 10s68. A prata ficou com o polonês Michal Derus, com 10s61. O terceiro brasileiro na final, Lucas Lima, terminou em sexto lugar com 11s14.

Gabriel Bandeira leva mais uma medalha

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Depois de conquistar nos 100m borboleta o primeiro ouro do Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, Gabriel Bandeira voltou ao pódio do megaevento nesta sexta-feira. O paulista de 21 anos conquistou a prata nos 200m livre da classe S14 (para atletas com deficiência intelectual) no Centro Aquático da capital japonesa.

Carol Santiago leva o bronze

Maria Carolina Santiago levou a medalha de bronze nos 100m costas da classe S12 (para atletas com deficiência visual) ao marcar 1min09s18. Ela ficou atrás somente da britânica Hannah Russell (ouro, com 1min08s44) e da russa Daria Pikalova (1min08s76).

Silvânia Costa leva o ouro no salto em distância

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Na Rio 2016, Silvânia só garantiu a medalha no sexto e último salto. Na noite desta quinta-feira (26/8), manhã em Tóquio, ela foi um pouco mais boazinha com o coração dos torcedores e conquistou o lugar mais alto do pódio no quinto salto, o penúltimo, ao bater a marca de 5 metros, cravadinhos. Isso depois de ter queimado as duas primeiras tentativas e ter feito saltos que não lhe dariam nem o bronze nas duas seguintes.

Yeltsin Jacques conquista o ouro inédito nos 5.000m T11

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Que prova, amigos! Yeltsin Jacques é ouro nos 5.000m masculino T11, para cegos, nas Paralimpíadas de Tóquio, conquistando a primeira medalha dourada do atletismo brasileiro logo na estreia da modalidade nos Jogos, na noite desta quinta-feira (26/8), manhã de sexta no Japão. Numa corrida emocionante, Yeltsin começou liderando e manteve a ponta até faltarem apenas 400m para o fim, quando foi ultrapassado pelo japonês Kenya Karasawa. Para quem assistia, parecia que não daria mais tempo de ele se recuperar. Mas Yeltsin não se deu por vencido e, numa arrancada sensacional, retomou a liderança na última volta, já pertinho da linha de chegada. E atravessou-a em primeiro, ao lado do atleta-guia Carlos Antônio dos Santos, com o tempo de 15min13s62.

Brasil vence Canadá no vôlei sentado feminino

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O Brasil estreou com vitória no vôlei sentado das Paralimpíadas de Tóquio. Bronze na Rio 2016, a seleção brasileira feminina teve muita dificuldade contra o Canadá, mas conseguiu vencer no tie-break nesta sexta-feira - parciais de 21/25, 26/24, 25/20, 27/29 e 17/15 em 2h40 de jogo. As brasileiras chegaram a salvar um match point e confirmaram a vitória na segunda oportunidade no set de desempate.

Goaball feminino empata com anfitriãs japonesas

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A seleção brasileira feminina de goaball empatou em 4 a 4 com a equipe japonesa, em sua segunda partida pelo Grupo D dos Jogos Paralímpicos, nesta quinta-feira, no Makuhari Messe Hall, em Chiba, no Japão. O Brasil - que chegou a estar perdendo por 3 a 0 - demonstrou poder de reação para alcançar a igualdade. O cenário poderia ter sido pior, mas as anfitriãs desperdiçaram um pênalti a 30s do fim.

Wallace Santos é ouro no arremesso de peso F55

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Foram seis tentativas para escrever o nome na história do arremesso de peso paralímpico. As primeiras rodadas haviam garantido a liderança parcial, mas foi na última investida que Wallace Santos, ao quebrar o recorde mundial da classe F55, para atletas cadeirantes, garantiu mais um ouro para o atletismo brasileiro nas Paralimpíadas de Tóquio.

O título foi conquistado com a marca de 12,63m, 16 centímetros a mais do que o recorde anterior, pertencente a Ruzhdi Ruzhdi desde 2017. O búlgaro desta vez ficou com a prata (12,19m), e o polonês Lech Stoltman (12,23m) completou o pódio.

Goalball masculino vira em cima da Argélia e avança as quartas

A seleção masculina de goalball conquistou, nesta sexta-feira, a segunda vitória nas Paralimpíadas de Tóquio. O time, que é um dos favoritos ao título, derrotou a Argélia por 10 a 4. O placar engana um pouco, pois os africanos ficaram na frente do placar até os últimos seis minutos de jogo, quando a seleção virou e abriu frente no placar.

A seleção brasileira masculina de goalball é uma das favoritas, já que conquistou os títulos mundiais em 2014 e 2018. Na campanha até agora em Tóquio, o time tinha batido a Lituânia, atual campeã paralímpica, e perdido para os EUA, que também está entre as principais seleções do planeta.

Ricardo Oliveira termina em 6º no salto em distância T11

O Brasil ainda teve mais uma final paralímpica nesta sexta-feira, mas sem medalha. Ricardo Oliveira terminou na 6ª colocação na decisão do salto em distância T11, categoria na qual competem atletas deficientes visuais.

O ouro ficou com o chinês Dongdong Di, a prata com Lex Gillette e o bronze com o francês Ronan Pallier

João Silva leva bronze no arremesso

João Victor Silva terminou em terceiro na final do arremesso de peso categoria F37, na qual competem atletas paralisados cerebrais. O brasileiro alcançou a marca de 14,35m, ficando atrás do turco Ahmed Moslah, que foi prata, e o russo Albert Khinchagov, ouro.

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