Colombianos e equatorianos decidem Libertadores pela 1ª vez na história

(Foto: Enrique Marcarian/REUTERS)


O Independiente del Valle-EQU foi surpreendente. Jogando na Bombonera, venceu o Boca Juniors-ARG por 3 x 2, viu o time argentino perder pênalti e chegou à final da Copa Libertadores, como o Atlético Nacional-COL, com duas vitórias.

E pela primeira vez, neste século, a final não terá clubes nem de Argentina, nem de Brasil. Aliás, desde 1991, uma final sem argentinos e brasileiros não acontece. Naquele ano, o Colo Colo, do Chile, foi campeão em cima do Olimpia, do Paraguai.

Neste século, apenas três clubes de fora dos dois países conquistaram a Copa Libertadores. O Olimpia-PAR, em 2002, venceu o Sã Caetano na final. Em 2004, o Once Caldas-COL venceu o Boca Juniors-ARG na final. E por fim, a LDU Quito-EQU venceu o Fluminense na final, nos pênaltis.

Na história, será a primeira final entre equatorianos e colombianos. Apenas em seis oportunidades (esta é a sétima) a final do torneio não tem clubes nem de Argentina nem de Brasil.

Em 1960, na primeira edição, o Peñarol-URU foi campeão em cima do Olimpia-PAR. Em 1982, o Peñarol-URU, novamente, foi campeão em cima do Cobreloa-CHI. Em 1987, novamente o Peñarol-URU conquistou o torneio em cima do América de Cali-COL. Já em 1989, o Atlético Nacional-COL, finalista deste ano, conquistou sua única Libertadores em cima do Olimpia-PAR. Já em 1990, o Olimpia-PAR foi campeão em cima do Barcelona de Guayaquil-EQU e, por fim, em 1991, o Colo-Colo-CHI venceu o Olimpia na decisão.

A primeira partida do final acontece em Quito, no Equador, enquanto o jogo da volta acontece em Medellin, na Colômbia.

Revista Placar

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