Diego Hypólito supera trauma e Nory faz dobradinha no pódio da ginástica olímpica

(Foto: Marko Djurica/Reuters)

Por Nicholas Araujo
Rio de Janeiro, RJ


Foram duas olimpíadas onde a medalha escorregou das mãos do ginasta Diego Hypólito. Após um período de depressão e descrédito sobre sua capacidade de vencedor, o ginasta voltou aos treinamentos e focou sua trajetória para a final do solo masculino nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.

Neste domingo (14), o atleta disputou a decisão de seu melhor aparelho, e de modo impecável, Diego conseguiu a inédita medalha de prata olímpica de sua carreira e marcou seu nome na ginástica brasileira e mundial. Entretanto, a tarde no ginásio olímpico ainda reservava um feito histórico para o Brasil.

Arthur Nory, que chegou a final após a exclusão de um atleta japonês – o país já possuía dois atletas na final, e de acordo com as regras da ginástica, não poderia ter um terceiro representante – chegou como surpresa na final do solo. E de modo surpreendente, fez dobradinha ao lado de Diego ao conquistar a medalha de bronze.

(Foto: Reprodução/Twitter)

O ouro ficou com o ginasta da Grã-Bretanha Max Whitlock, que também alcançou um feito na ginástica olímpica, ao receber o primeiro ouro da história na modalidade para a região europeia. 

A emoção foi do começo ao fim. Diego mostrou claramente sua euforia quando fez sua apresentação e recebeu uma nota maior que 15, o que o colocou na primeira colocação. O atleta britânico fez sua apresentação em seguida e assumiu a liderança. Na sequência, os ginastas não alcançaram as melhores pontuações de Diego e Max.

Na apresentação de Arthur Nory, mais euforia nas arquibancadas, e o atleta fechou sua apresentação na terceira posição. A emoção aumentou quando os dois últimos ginastas fizeram suas apresentações, mas nada que pudesse tirar a dobradinha do Brasil na Rio 2016.

(Foto: Roberto Castro/Brasil2016)

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