Ana Marcela é ouro na abertura do Circuito Mundial de maratona aquática; Brasil fecha time do Mundial

(Foto: Fina/Divulgação)


A baiana Ana Marcela Cunha venceu a etapa de abertura do Circuito Mundial de maratona aquática, disputada na manhã deste sábado, em Doha, no Catar. Atual campeã do circuito, a nadadora de 26 anos ficou com o ouro na prova, seguida pela australiana Kareena Lee (prata) e pela italiana Rachel Bruni (bronze). A outra brasileira na competição de 10km, Viviane Jungblut ficou na 33ª posição. Ambas já estão classificadas para o Mundial de Desportos Aquáticos, em julho, na Coreia do Sul. A prova neste sábado teve mais vento e, portanto, mais ondas do que o previsto na baía de Doha, o que agradou à Ana Marcela, que fechou com o tempo de 2h03min51s.

- Quando eu cheguei hoje (sábado) e vi que estava ventando mais do que ontem, fiquei feliz. Estou muito feliz pela prova e pelo vento. Ano passado eu nadei mais atrás das nadadoras e fazia um "sprint" final. Este ano, eu comecei a nadar mais à frente desde a metade da prova e não precisei fazer tanta força no fim - disse a baiana que já ganhou o Circuito Mundial quatro vezes.

Já na prova masculina, o Brasil esteve longe do pódio. No entanto, a disputa definiu os dois brasileiros que representarão o país no Mundial de Gwangju: Allan do Carmo e Victor Colonese. Também nadaram em Doha Diogo Villarinho e Fernando Ponte. O Mundial sul-coreano é classificatório para a Olimpíada de Tóquio, no Japão, em 2020. Os dois melhores brasileiros (Allan, na 17ª colocação, e Victor, em 26º) além de garantirem vaga no Mundial também vão para os Jogos Pan Americanos de Lima, em julho. O vencedor da prova foi o alemão Florian Wellbrock, a prata ficou com o húngaro Kristof Rasovszky e o bronze com o americano Jordan Wilimovsky.

- Quero agradecer a todo mundo que trabalha junto comigo. Eu acho que a conquista da vaga não é só minha. É de toda a equipe que trabalha comigo. Estou muito feliz pela vaga e pela maneira como nadei. Sempre tentei buscar as primeiras posições. Eu acho que quem quer sonhar alto tem que ir para cima, tem que arriscar. E foi isso o que eu fiz desde o início, passando sempre no primeiro pelotão. Senti bastante a última volta, onde também errei em algumas decisões e acabei ficando um pouco mais para trás. Mas a gente viu que está no caminho certo. Agora é estudar a prova (do Mundial) com calma, ver tudo o que a gente pode fazer de melhor e continuar nesse ritmo, rumo a Tóquio 2020 - disse Colonese.

Globo Esporte

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