Renato Gaúcho aproveita curso da CBF para "troca de ideias" e diz que aprende com os mais jovens

(Foto: Reprodução)


Entre 15 e 24 de fevereiro, a casa de Renato Portaluppi é o Rio de Janeiro. Não a praia de Ipanema, pois ele não está de férias. O técnico do Grêmio passa os dias e as tardes na Granja Comary, sede da CBF, onde realiza o curso para obter a Licença A para treinadores.

O treinador entrou em acordo com a direção de que não faria as aulas durante suas férias, em dezembro. Combinou que realizaria nesta fase, em fevereiro, no começo da temporada. Afinal, é necessário ter esta titulação para comandar a equipe em jogos das competições da entidade.

– Sempre falei que iria fazer o curso. Não tenho nada contra. Pelo contrário, tem sido muito bom. É uma troca de ideias importante. Só que nas minhas férias, não – falou o técnico, em entrevista à reportagem do Sportv.

Ao lado do auxiliar Alexandre Mendes e de outros treinadores do futebol brasileiro, como Lisca e Dorival Júnior, Renato acompanhou todas as aulas até aqui. Ele destacou a “troca de ideias” como o fator mais importante do curso. Também garantiu que todos os profissionais são abertos ao compartilhamento de experiências e que não têm receio em falar sobre seus pensamentos acerca de sistemas de jogo e do futebol.

– É normal. Acima de tudo, são profissionais que se garantem, não têm esse problema. Essas trocas de ideia, de conhecimento, de mostrar a maneira que joga, é conhecimento. Mais importante é passar a nossa experiência aos mais jovens. É um aprendizado muito grande para eles. E, no dia a dia, a gente aprende. Não é porque são mais jovens que a gente não aprende – garante.


Renato perdeu somente uma rodada do Gauchão, contra o Brasil de Pelotas, no estádio Bento Freitas. Como Mendes seguiu com ele para o curso, coube a Victor Hugo Signorelli orientar a equipe à beira do gramado. O auxiliar, no entanto, era um porta-voz. O esquema era de Renato, que admite ter acompanhado o jogo e dado orientações por telefone:

– Defini tudo antes de sair de lá. No dia a dia, estava falando com eles também. Na hora do jogo também. Ligava, passava as informações para uma pessoa, e ela passava para o Victor Hugo. O importante é que a gente conseguiu um ponto, com equipe praticamente alternativa. É difícil sempre jogar lá.

Renato retorna para o jogo com o Veranópolis, na próxima segunda-feira, na Arena. Comanda o time do banco de reservas, a partir das 20h. Será o último compromisso do Tricolor antes da estreia na Libertadores, no dia 6 de março, contra o Rosario Central, na Argentina.

Globo Esporte

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