Após sofrer com gramados ruins e calor no ano, Vasco tem Maracanã como apoio para convencer

(Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)


Depois de sofrer com as condições desfavoráveis em mais de 50% dos jogos no início dessa temporada, o Vasco chega para enfrentar o Resende, às 21h30, de quarta-feira, esperançoso que pode, enfim, apresentar o futebol mais próximo do desejado por Alberto Valentim e com, praticamente, força máxima em campo.

Com o objetivo de aprimorar a condição física de alguns atletas e evitar possíveis lesões, Valentim resolveu esticar a pré-temporada de Bruno César e Maxi López, por exemplo, e ainda não pode colocar um time ideal para atuar em 2019. Além disso, teve que encarar campos muitos ruins e temperaturas altíssimas o que retardou a estreia dos mesmos.

Na estreia da Taça Guanabara, o Vasco visitou o Madureira em Conselheiro Galvão. Ainda sem estar nas condições físicas apropriadas, o time ainda teve que enfrentar um calor de de 37ºC do subúrbio carioca. Mesmo assim, venceu por 1 a 0.

- Sábado foi o lugar mais quente que joguei na vida. O vestiário parecia uma sauna e ainda nos colocaram de preto (risos). Mas o importante foi vencer e sair com os três pontos – brincou Werley dias após o confronto.

41° em Moça Bonita

O segundo jogo complicado para o Vasco foi contra a Portuguesa-RJ, em Moça Bonita. Além do gramado ruim, o time voltou a sofrer com o calor, mas agora de 41° em um jogo às 17h. Era visível o esforço que os jogadores faziam durante o jogo.

Areia no Mané Garrincha

Na útima rodada da Taça Guanabara, a diretoria do Vasco vendeu o clássico contra o Fluminense e o mesmo foi realizado no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Poucos dias antes do jogo, o gramado não apresentava qualquer condição de se praticar o futebol. Castigado devido a diversos shows, ele foi trocado, mas não ficou perfeito e soltou muita areia durante a partida.

Falta de luz em Juazeiro

Por último, o pior deles. Na estreia da Copa do Brasil, diante da Juazeirense, em Juazeiro, o Vasco sofreu para se classificar e só conseguiu o gol de empate no fim do jogo através de um pênalti cobrado por Maxi López. O time teve dificuldades para jogar, trocar passes, carregar a bola, ainda viu os refletores ficarem parcialmente desligados com a falta de luz por 26 minutos e quase acabou surpreendido por um rival acostumado com o terreno.

- A gente vem de uma classificação e não importa como foi. Quando entrei naquele gramado torci para nunca mais entrar em um gramado como aquele. Não dá para fazer uma análise de futebol naquele campo - lembrou Leandro Castán em coletiva nesta segunda.

Sem Bruno César, que ainda não está 100%, Valentim deve escalar o que tem de melhor para a semifinal contra o Resende, com: Fernando Miguel, Cáceres, Castán, Werley e Barcelos; Lucas Mineiro, Raul e Thiago Galhardo; Marrony, Pikachu e Maxi López. Esperança de um Vasco mais convincente na próxima quarta-feira para manter a invencibilidade e conseguir uma vaga na final.

Globo Esporte

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