Acusado de assédio, Nikita Mazepin diz que é tratado de forma diferente por ser russo

(Foto: Reprodução)


Nikita Mazepin sequer estreou na F1 e continua causando polêmica. Depois de ter sido confirmado pela Haas como titular ao lado de Mick Schumacher, o piloto de 21 anos se envolveu num escândalo ao publicar nas redes sociais um vídeo no qual aparece tentando por a mão dentro da blusa de uma jovem. Apesar de um bombardeio de críticas dos fãs, Mazepin, que leva para a equipe um aporte de 35 milhões de euros (cerca de R$ 230 milhões) , foi mantido pela Haas. Para o piloto, existe perseguição pelo seu país de origem.

- Existem certas razões, que nada têm a ver com o mundo da velocidade, pelas quais sou tratado de forma diferente. Estou habituado a críticas e não tenho problemas com isso. Outros pilotos russos, todos do mais alto nível, profissionais em todas as situações, ouviram críticas que não eram merecidas. Mas a vida é assim. O fato de os russos serem tratados de maneira diferente não me surpreende - disse Mazepin no programa de televisão Match TV.

Nas últimas temporadas, Mazepin se envolveu em diversas confusões. Em 2016, o russo foi banido de uma corrida da Fórmula 3 Europeia por agredir o inglês Callum Ilott. No ano passado, terminou sua participação na Fórmula 2 com 11 pontos na carteira e ficou a um de ser suspenso por uma corrida. Uma das punições foi por jogar o brasileiro Felipe Drugovich para fora da pista de forma perigosíssima.

- Acho que dificilmente há um piloto russo que recebe tanto barulho e ódio. Estou preparado para isso? Isto é parte da vida. Se você quer correr, tem de enfrentar algo assim.

Mazepin foi o quinto colocado no campeonato da F2 em 2020, com duas vitórias e duas voltas mais rápidas. Filho do bilionário magnata do petróleo Dimitry Mazepin, o piloto foi escolhido com Mick Schumacher pela Haas para substituir Romain Grosjean e Kevin Magnussen. O brasileiro Pietro Fittipaldi ainda não renovou o contrato para piloto reserva do time.

Globo Esporte

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