Presidente do Cruzeiro apresenta proposta a Felipe Conceição e aguarda resposta após a Série B

(Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC)


Em busca de treinador para a temporada 2021, Sérgio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro, se reuniu com Felipe Conceição, do Guarani, em São Paulo. O encontro ocorreu em um almoço, na tarde dessa quarta-feira, em São Paulo.

Segundo apurou o ge, a expectativa do Cruzeiro é de um desfecho positivo. Felipe Conceição se mostrou inclinado a aceitar o projeto, mas só dará uma resposta positiva após a rodada final da Série B. Nesta sexta-feira, ele comandará o Guarani diante do Juventude, em jogo que vale acesso para o time da serra gaúcha.

Valorizado no mercado pela arrancada que quase terminou no acesso do América, em 2019, e por uma campanha também de recuperação com o Guarani, na atual temporada, Felipe Conceição desperta interesse de outros clubes. Um deles, inclusive, disputa a Série A e já fez contato inicial com o técnico.

A proposta financeira do Cruzeiro é bem superior ao que ele recebe hoje no Bugre, mas ainda está bastante abaixo do que era pago à comissão de Felipão.

Felipe Conceição é, desde a saída de Felipão, o plano A da diretoria do Cruzeiro para tentar o acesso à elite este ano. O nome dele havia sido ventilado no clube na época em que Scolari foi contratado para substituir Ney Franco. À época, no entanto, não foi aberta uma negociação.

A ideia do Cruzeiro é ter, com Felipe Conceição, um projeto de reestruturação firmado desde o início da temporada. Em 2020, o time começou treinado por Adilson Batista (remanescente da queda), passou pelas mãos de Enderson Moreira, Ney Franco e terminou com Luiz Felipe Scolari, que decidiu sair, em comum acordo com a diretoria.

Felipe tem contrato com o Guarani até o final deste ano, e há uma multa rescisória para tirar o treinador do clube campineiro. O valor, no entanto, é considero baixo para os padrões do futebol brasileiro, mesmo que o Cruzeiro esteja passando por dificuldades financeiras.

O treinador do Bugre tem 41 anos e teve a primeira oportunidade da carreira em 2018, no Botafogo. Durou sete jogos, passou pelo Macaé e chegou ao América-MG para ser auxiliar da comissão técnica fixa. Em meio à saída de Maurício Barbieri, na Série B de 2019, ele assumiu o time e liderou a arrancada do Z-4 para quinta colocação. Não conseguiu o acesso por um ponto.

Ano passado, saiu do Coelho para o Bragantino, mas não se firmou. Teve problemas de relacionamento com o elenco e acabou demitido. No Guarani, mais uma vez fez campanha de recuperação, mas não brigou até o final pela classificação à elite.

Globo Esporte

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