Argel Fuchs não aceita proposta da Chapecoense e segue no Botafogo-SP

(Foto: José Bazzo/Agência Botafogo)


Argel Fuchs, do Botafogo-SP, não aceitou a proposta para assumir o comando da Chapecoense após a demissão do técnico Jair Ventura. O tempo de contrato e a multa rescisória foram determinantes para não haver acordo.

O treinador e seu representante, Hugo Magalhães, se reuniram com Carlos Kila na tarde de segunda-feira, em São Paulo. Apesar dos valores da proposta serem superiores ao que Argel recebe no clube de Ribeirão Preto, dois fatores pesaram contra o acerto: o tempo oferecido pela Chape, apenas até o final do Campeonato Brasileiro e também a possibilidade de um trabalho mais longevo com o Botafogo em busca do acesso à Série B do Brasileirão. Argel tem contrato até maio de 2022.

Apesar de ser favorito, o nome tinha restrições internas de parte da diretoria por conflitos antigos com Sandro Pallaoro, ex-presidente da Chape e vítima do acidente aéreo, nos tempos à frente do Figueira. O fato, no entanto, é visto como passado por parte do treinador, pois eles fizeram as pazes meses depois do episódio.

Agora, a diretoria avalia como irá lidar com a sequência. A tendência é que o auxiliar técnico Felipe Endres fique no comando de maneira interina e dê tempo para um redirecionamento do planejamento. Com apenas quatro pontos após 14 rodadas, a Chapecoense vê distante uma reação na competição.

Namoro antigo

Já virou rotina para o torcedor da Chapecoense. A cada saída de técnico, o nome de Argel é ventilado na Arena Condá. O profissional possui apelo em parte da cidade pelo perfil enérgico e pelos trabalhos que prezam por um sistema defensivo sólido.

Ainda neste ano, em maio, quando Mozart foi demitido, Argel foi um dos nomes em pauta na Chapecoense, que por fim contratou Jair Ventura. Agora, Fuchs voltou a ganhar força nos bastidores, mas optou por seguir no Botafogo-SP.

Globo Esporte

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