Libertadores Feminina: torneio começa em meio a recordes de público e favoritismo brasileiro

(Foto: Divulgação/Conmebol)


A Copa Libertadores Feminina começa nesta quinta-feira em Quito, capital do Equador, diante de um legado de popularidade nos países sul-americanos. Brasil, Argentina, Colômbia e Peru registraram recordes de público em partidas entre clubes nesta temporada.

Camisas importantes e tradicionais levaram números representativos de torcedores a palcos como Neo Química Arena, Pascual Guerrero (em Cali) e La Bombonera (em Buenos Aires), derrubando teses obsoletas sobre o suposto desinteresse pela modalidade.

Em campo, na competição que será realizada entre 13 e 28 de outubro, Corinthians, Palmeiras e Ferroviária representam o Brasil, país que assume um papel de hegemonia na competição. São 10 troféus em 13 edições para os times brasileiros.

Na edição de 2022, a Conmebol reúne 16 equipes em Quito para disputar o troféu conquistado na temporada passada pelo Corinthians, que também chega como grande favorito para a atual disputa.

Os jogos terão transmissão do sportv a partir desta quinta-feira, com Ñañas-EQU x Ferroviária (sportv 3) e Corinthians x Deportivo Cali (sportv).

Os 16 clubes foram divididos em quatro grupos com quatro times. Os dois melhores de cada chave avançam às quartas de final, etapa que abre a disputa de mata-mata.

Grupo A

Corinthians, Always Ready-BOL, Deportivo Cali-COL e Olimpia-PAR.

Grupo B

Boca Juniors-ARG, Ferroviária, Defensor-URU e Ñañas-EQU.

Grupo C

Independiente del Valle-EQU, Libertad Limpeño-PAR, Palmeiras e Universidad do Chile.

Grupo D

Alianza Lima-PER, América de Cali-COL, Deportivo Lara-VEN e Santiago Morning-CHI.


Como chegam as brasileiras?

Corinthians

Atual campeão da Libertadores e Brasileirão, o time comandado por Arthur Elias desembarca no Equador como a equipe a ser batida. Além do grupo vencedor, o técnico ainda vai contar com Luana, meio-campista da Seleção e que, recuperada, poderá estrear pelo Timão.

Nas arquibancadas, o apoio só cresce para o principal time do país no momento. Na final do Brasileirão contra o Internacional, em setembro, mais de 41 mil torcedores estiveram na Neo Química Arena para o quarto título alvinegro.

Palmeiras

Eliminado pelo Corinthians no Brasileirão e diante de uma polêmica com as agora ex-defensoras Agustina e Thais, o Palmeiras estreia na Libertadores feminina no ano de maior investimento no elenco e com o objetivo de dar respostas.

A principal esperança do Verdão se encontra sob responsabilidade de Bia Zaneratto, que começa como candidata a craque da competição. É um elenco reforçado e que entra como um dos favoritos para a disputa do troféu.

Ferroviária

Eliminada de maneira precoce nas quartas de final do Brasileirão, a Ferroviária tem a tradição como um peso na competição. Campeão em 2015 e 2019, o time de Araraquara disputa pela quarta vez seguida o torneio.

São 11 atletas no grupo que já foram campeãs pelo clube na competição mais importante do calendário sul-americano. Dentro desta relação encontra-se a experiente goleira Luciana, destaque há anos no país e constantemente presente no grupo de Pia Sundhage na seleção brasileira.

Rivais

A última Copa América, terminada com título do Brasil após vitória magra sobre a Colômbia, deu uma amostra do crescimento do futebol colombiano no continente. Assim, América de Cali e Deportivo Cali chegam ao Equador como dois postulantes às fases finais e com apoio popular.

Antes de Corinthians x Inter levar mais de 40 mil pessoas à Neo Química Arena, o recorde de público em partidas de clubes na América do Sul pertencia ao clássico de Cali disputado em junho, pela final do Colombiano. Mais de 37 mil testemunharam a vitória do América no Pascual Guerrero.

Apoio popular também tem o Alianza Lima, que desembarca na Libertadores como bicampeão peruano e após levar mais de 30 mil pessoas à final do campeonato local desta temporada.

O Boca Juniors é outro time a chegar em alta pelo apoio popular no país. Em setembro, mais de 25 mil pessoas estiveram na Bombonera para prestigiar a vitória sobre o UAI Urquiza, que deu o bicampeonato argentino às “Gladiadoras”.

Globo Esporte

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