Brasil supera ausência de Dante, freia reação dos EUA e vence 2ª

A Kagoshima Arena viu um desempenho eficiente da Seleção Brasileira na tarde desta segunda-feira no Japão, madrugada no Brasil, pela Copa do Mundo masculina de vôlei. A equipe do técnico Bernardinho derrotou os Estados Unidos por 3 sets a 1 (parciais de 25/17, 25/18, 16/25 e 25/16), superando a reação iniciada pelo adversário na terceira parcial. Nem mesmo a ausência de Dante, desfalque por dores musculares no abdômen, interferiu na grande performance da Seleção.

Se Murilo foi o destaque na estreia contra o Egito, nesta segunda-feira o trabalho de levar o Brasil à vitória foi liderado por Leandro Vissotto, mas compartilhado por Giba e Lucão - este mostrando sua força no bloqueio. O Brasil encerra a sua participação na primeira fase da Copa do Mundo contra a Itália, a partir das 4h (de Brasília).

O Brasil iniciou a partida com a alteração que era esperada - Giba substituindo Dante. Novamente Marlon foi o levantador titular, enquanto Bruninho ficou como opção. O jogo começou bastante equilibrado e até com ânimos quentes. Quando o Brasil conseguiu seu quarto ponto a partir de erro dos EUA, o árbitro parou o jogo e juntou Stanley e Giba para que encerrassem logo qualquer polêmica.

O primeiro tempo técnico veio quando a Seleção tinha vantagem mínima, 8 a 7. Nenhuma equipe era capaz de abrir dois pontos de diferença, até que o Brasil fez 15 a 12. Este momento foi fundamental para o Brasil, que conseguiu trabalhar bem com a vantagem e imprimir seu ritmo à partida. As jogadas começaram a fluir com mais tranquilidade, e o time de Bernadinho fechou o set em 25 a 17.

A Seleção seguiu eficiente na segunda parcial, que voltou ao equilíbrio do início do set anterior. O ataque brasileiro funcionava bem, tanto que os americanos conseguiram seu primeiro ponto de bloqueio no jogo quando o placar marcava 9 a 8 a seu favor. O Brasil, porém, pouco a pouco retomou o controle da partida, e conseguiu deslanchar no marcador.

No segundo tempo técnico, o placar indicava 16 a 13 para o Brasil. Vissotto era o homem de confiança do Brasil, aproveitando as chances que lhe eram criadas. E foi com um ace do oposto que a Seleção venceu a parcial por 25 a 18.

Os EUA voltaram com um ritmo mais forte para o quarto set. Irritados com o desempenho nas parciais anteriores, os americanos buscaram oprimir o adversário e abriram vantagem de três pontos em seu sétimo tento. Até então apagado, Stanley "acordou" e passou a criar problemas para o time brasileiro.

O melhor jogo dos EUA fez com que o bloqueio começasse a ser um problema para a Seleção. Bernardinho mudou o time para tentar frear a reação adversária, colocando Bruno e Theo em quadra. O que se viu, porém, foi a manutenção do domínio americano, e a vitória no terceiro set por 25 a 16.

Os EUA seguiram bem na parcial seguinte e abriram vantagem de três pontos rapidamente. Essa diferença, porém, caiu frente ao bloqueio brasileiro, que voltou a funcionar. Com dois aces, Sidão deixou a Seleção na dianteira para não mais perdê-la.

O paredão formado por Vissotto, Sidão e Lucão passou a determinar o andamento da partida, além de fazer a Seleção deslanchar no placar. Com a vantagem estabelecida, a vitória por 25 a 16 veio no bloqueio duplo.

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