(Foto: Guilherme Gonçalves) |
Ahh, as Olimpíadas... Onde todo mundo se confraterniza, fica ligado na televisão ou na internet para acompanhar as mais diferentes modalidades em quase um mês de competição. Para que a competição possa começar, desde que os jogos foram criados, o fogo olímpico sai da Grécia e chega até o local de competições. Esse ano, no Rio de Janeiro.
Como sempre, a tocha passa por diferentes cidades, visita diferentes populações e é carregada por diferentes personalidades. No entanto, até onde eu entendo, a tocha deveria ser levada por pessoas que fizeram a diferença no esporte brasileiro e também mundial, e não por pessoas como a dupla sertaneja Zezé de Camargo e Luciano.
O momento “bizarro” ocorreu quando a tocha passou por Pirenópolis, a 120 km de Goiânia, cidade natal dos cantores. A dupla pode ter o nome que tem na música brasileira, ter tido a vida sofrida que foi relatada nos cinemas, mas não são importantes a ponto de carregar um símbolo do esporte, e não da música.
Sinceramente, não sei o que se passa na cabeça dos organizadores das Olimpíadas. O momento é de prestigiar quem dá o suor pelo país no esporte e não para quem passou a vida inteira cantando sobre o interior do país ou sobre um amor bandido. Mas como tudo nesse país acontece de modo cômico e bizarro, esse “feito” entre para o hall da fama de absurdos nesse país do “tudo pode acontecer”.
Lamentável...
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário!