Funcionários da empresa LaMia são presos pela polícia boliviana

(Foto: Raul Arboleda/AFP)

Por Redação Blog do Esporte


O gerente geral da companhia aérea LaMia, Gustavo Vargas, junto com outros dois funcionários da empresa, foram presos nessa terça-feira (6), informou o Ministério Público de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A empresa é investigada pelo acidente em Medellín, na Colômbia, que matou 71 pessoas, entre jogadores, dirigentes e comissão técnica da Chapecoense, além de jornalistas, tripulação e convidados.

O promotor Iván Quintanilla já tinha informado as autoridades sobre a ordem de prisão dos envolvidos no caso. Vargas foi transferido ao escritório do Ministério Público Departamental de Santa Cruz, cidade onde fica a sede da empresa LaMia.

A investigação também realizou uma varredura na sede da companhia e retirou alguns documentos que estão sob intervenção das autoridades.

Vargas tinha admitido ao jornal Página Sete que a aeronave que levava a delegação do clube catarinense, um modelo BA-146 modelo RJ85, deveria ter sido reabastecida na cidade boliviana de Cobija, no extremo norte do país, para então prosseguir viagem até a Colômbia.

As autoridades bolivianas encontraram indícios de irregularidades no funcionamento e nas operações lideradas pela LaMia, de acordo com o ministro de Obras Públicas e Serviços, Milton Claros. Ainda sob investigação, a causa do acidente ainda não foi revelada, mas a principal hipótese é que aeronave caiu porque ficou sem combustível antes de chegar ao aeroporto de Rionegro, em Medellín.

No início da semana, a funcionária boliviana que aprovou o voo, mesmo que tenha supostamente observado problemas na quantidade de combustível, pediu refúgio no Brasil.

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