Foi a vitória dos guerreiros, diz Leandrinho

União. Essa foi a palavra mais usada pelos jogadores da Seleção Brasileira de basquete após a conquista do bicampeonato da Copa América. Para garantir o título, a equipe teve que superar a seleção de Porto Rico, dona da casa, e um ginásio lotado, que se calou quando o cronômetro zerou e o placar apontava vitória brasileira por 61 a 60.

"Foi a vitória de uma equipe guerreira, que mostrou determinação desde a primeira partida. Sabíamos que a final seria um jogo muito difícil. Por isso, mesmo quando abrimos uma boa vantagem, a partida não estava ganha", disse Leandrinho, cestinha do Brasil com 24 pontos. "No minuto final, tivemos tranquilidade para suportar a pressão e ganhar o primeiro de muitos títulos dessa nova Seleção", completou.

O segundo maior pontuador foi o pivô Tiago Splitter, que também exaltou a força do grupo brasileiro: "esse título é um prêmio para um grupo que fez da união o seu ponto mais forte. Conseguimos superar o time da casa e uma torcida de dez mil pessoas. Vamos festejar porque merecemos e vamos dividir essa conquista com a torcida brasileira."

Já o armador Marcelinho Huertas destacou a dificuldade do confronto diante dos donos da casa. "A gente sabia que com duas bolas de três ou uma enterrada o jogo ia complicar, a torcida ia vir junto. Tentamos manter a calma no último minuto. Final nunca é fácil".

O discurso foi reforçado por Anderson Varejão. "No final foi um sofrimento danado, mas nós tivemos méritos de ter aberto uma boa diferença nos três primeiros quartos. A gente sabia que seria complicado."

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