Fifa investiga mais dez dirigentes caribenhos por suposto suborno

A Fifa iniciou a investigação de dez dirigentes da associação União de Futebol Caribenha de envolvimento no escândalo de suborno que teve Mohamed bin Hamman, ex-candidato à presidência da entidade, como principal protagonista. As informações são do site do jornal britânico The Guardian.

Cinco funcionários de diferentes federações já foram banidos da Fifa, inclusive Hamman, além de oito terem sido repreendidos por suas ações. Os casos dos dez novos acusados começarão a ser analisados já em meados do mês de novembro.

Segundo a investigação do comitê de ética da entidade, anunciada em julho, Hammam teria presenteado 25 chefes de federações caribenhas com o equivalente a quase R$ 70 mil durante uma reunião especial realizada em maio, em Trinidad e Tobago.

Os oficiais acusados de receber propina pela Fifa são Raymond Guishard (Anguilla), Damien Hughes (Anguilla), Everton Gonsalves (Antigua and Barbuda), Derrick Gordon (Antigua and Barbuda), Lionel Haven (Bahamas), Patrick John (Dominica), Philippe White (Dominica), Vincent Cassell (Montserrat), Tandica Hughes (Montserrat) e Oliver Camps (Trinidad and Tobago).

Hamman nunca assumiu o suposto suborno, apesar de ter admitido o pagamento de passagens aéreas e hospedagem a seus pares no encontro que organizou na América Central.

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