Presidente do Coritiba não condena funcionário preso por confusão

O presidente Jair Cirino, que comemora a prisão de mais 15 envolvidos na confusão que pode render 30 perdas de mando de campo ao Coritiba, é comedido ao falar da detenção do coordenador de eventos do clube, Oswaldo Dietrich.

O dirigente é um dos responsáveis pela segurança dentro de campo em jogos no Couto Pereira. Polêmico, Oswaldo também estava na confusão de 2006, quando torcedores e jogadores do Coritiba brigaram no Aeroporto Afonso Pena. O mesmo cartola já pertenceu à diretoria da torcida organizada Império Alviverde.

"Nós nem sabíamos que o Oswaldo havia sido preso. Mas já foram providenciados os documentos necessários para fazer sua defesa. Ele não foi demitido não. Não sei como está a questão de advogados, se são do clube, mas já estão iniciando os trabalhos para sua defesa", disse o presidente.

Durante a apresentação dos detidos, Oswaldo se defendeu e disse que apenas tentou evitar que um jovem invadisse o campo, ao justificar o flagrante de uma rasteira que deu em um torcedor do Fluminense.

Jair Cirino afirmou ainda que as prisões não foram surpresa para ele. Tudo isso em virtude da ação efetiva que a Polícia teve desde que houve a invasão seguida de violência e vandalismo não só no Couto Pereira, como em outros pontos da cidade de Curitiba. A confusão teve início após o rebaixamento do Coritiba, no ano do seu centenário, no dia 6 de dezembro, ao empatar com o Fluminense.

"Não esperava menos do que isso. Foi uma ação muito contundente das autoridades policiais. E nós do Coritiba colaboramos de todas maneiras possíveis para que estes marginais sejam identificados e punidos", disse Cirino.

O presidente espera agora que a imagem do torcedor alviverde possa ser resgatada. "Esses que foram presos não são nossos torcedores. O torcedor verdadeiro, leal, não faz esse tipo de coisa. Esses marginais não medem as consequências do que estão fazendo contra o clube", reclamou o mandatário coritibano.

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