Governo uruguaio recua, e polícia fará segurança em estádios

Ex-presidente da federação uruguaia, Sebastian Bauza pediu demissão após crise com Governo Foto: Getty Images

Ex-presidente da federação uruguaia, Sebastian Bauza pediu demissão após crise com Governo Foto: Getty Images

Após uma reunião envolvendo o presidente do Uruguai, José Mujica, com 12 presidentes de clubes da primeira divisão e um representante da segunda divisão, ficou decidido que o governo voltará atrás em sua decisão de impedir a presença de policiais nos estádios Parque Central e Centenário. Em troca, os clubes deverão se comprometer a votar o novo código disciplinar do futebol uruguaio.

A decisão presidencial agrada à Mutual Uruguaia, entidade que representa os jogadores. Com isso, a rodada do próximo fim de semana do Torneio Clausura será disputada normalmente.

A proibição da presença de policiais dentro dos estádios causou o adiamento do jogo entre Peñarol e Miramar Misiones, no último domingo. O fato foi a gota d'água que causou a renúncia do presidente da Associação Uruguaia de Futebol (AUF), Sebastián Bauzá, na última segunda-feira. Até uma possível exclusão da Copa foi especulada pelo jornal El Pais.

O novo código disciplinar, a ser votado pelos dirigentes uruguaios, prevê a perda de pontos dos clubes cujos torcedores estejam envolvidos em incidentes violentos nos jogos de futebol.

Clubes se reunirão por novo Comitê Executivo

Os representantes dos clubes uruguaios irão se reunir ainda nesta quarta-feira para formar um novo Comitê Executivo. O favorito para ocupar o cargo de presidente, deixado por Bauzá, é Oscar Curuchet, atual presidente do Danubio.

Este Comitê Executivo será provisório até a convocação de novas eleições para depois da Copa do Mundo. A previsão é que a nova diretoria da AUF assuma nesta quinta-feira.

Terra

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