Rebeca é prata, e Caio Souza vai a 2 pódios na Copa do Mundo de Paris

(Foto: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)


A brasileira Rebeca Andrade conquistou, neste domingo, a prata nas barras assimétricas da etapa de Paris da Copa do Mundo de ginástica artística. A campeã olímpica ficou apenas cinco centésimos atrás da americana Shilese Jones. O Brasil ainda voltou ao pódio no palco das Olimpíadas de 2024. Caio Souza foi ouro nas barras paralelas e prata no salto.

A etapa de Paris da Copa do Mundo é a última grande competição antes do Mundial de Liverpool, principal competição da temporada e primeiro classificatório para as Olimpíadas de Paris. Por isso, o torneio reuniu na França boa parte das principais ginastas do planeta, incluindo titulares da equipe americana, que geralmente não participam de etapas da Copa do Mundo.

A prata de Rebeca

Atual vice-campeã mundial das barras assimétricas, Rebeca liderou a classificatória com 14,600 pontos. Na final, a brasileira investiu na execução e diminuiu em um décimo sua nota de dificuldade não realizando uma ligação de movimentos. A estratégia deu certo. Ela teve a maior nota de execução deste domingo (8,550), ficando com 14,650 no total. No entanto, a americana Shilese Jones levou a melhor por ter uma série com mais valor de dificuldade (6,3 x 6,1) e tirou 14,700 pontos. O bronze foi para a belga Lisa Vaelen (14,100).

Ainda na prova de assimétricas, Lorrane Oliveira ficou em sétimo, com 12,950 pontos, em uma apresentação sem quedas, mas com mais falhas em relação às classificatórias, quando conseguiu 13,600.

O ouro de Caio Souza

Finalista das barras paralelas no último Mundial, Caio Souza entrou na final com a sexta posição e 14,000 pontos. Neste domingo, ele praticamente cravou a série de 6,00 pontos de dificuldade. Com 8,700 de execução, tirou 14,700 pontos. O americano Brody Malone, líder no sábado, ficou perto de ultrapassar Caio, mas por um décimo o ouro foi para o brasileiro.

A prata de Caio Souza

Finalista olímpico do salto, Caio Souza liderou a classificatória de seu principal aparelho. Na final, ele quase cravou o primeiro salto, um Dragulescu, e tirou 14,900 pontos (5,6 de dificuldade). Anunciou no placar que iria fazer uma tripla pirueta no segundo salto, mas apresentou uma dupla pirueta e meia - não há penalização, neste caso o ginasta é julgado pelo que apresentou. Na aterrissagem, Caio deu um salto para o lado corrigindo um desvio de direção e tirou 14,250 pontos (5,2 de dificuldade). Com média 14,575 pontos, o brasileiro só ficou atrás do turco Adem Asil, que acertou um salto de 6,0 de dificuldade para ficar com média 14,725. O israelense Artem Dolgopyat completou o pódio (14,325).

Na mesma prova, Yuri Guimarães, que havia se classificado em segundo lugar, acertou sua dupla pirueta e meia (14,300), mas chegou baixo no segundo voo e deu muitos passos para evitar a queda, saindo da área de aterrissagem (12,650). Com média 13,475 pontos, acabou na sexta posição. Yuri também disputou a final do solo. Acabou falhando e ficou em sétimo com 12,350.

Caio Souza ainda disputou a final das argolas neste domingo. Ele fazia uma boa série, mas sofreu a queda na saída, ficando com 13,500 pontos, na oitava posição.

Flávia Saraiva chegou à final do solo na liderança. Ela arriscou uma nova acrobacia na sua primeira passada, um tsukahara esticado, mas acabou sofrendo a queda. Flavinha se recuperou na série, mas acabou na quinta posição, com 12,750 pontos (5,8 de dificuldade).

Campeão mundial da barra fixa em 2019, Arthur Nory fazia uma boa série em seu principal aparelho, mas sofreu uma queda no último voo. Com 12,650 pontos, ficou na nona posição.

Globo Esporte

Comentários