Sobrinho de Berger celebra título e sonha com futuro na F1

Ex-piloto da Ferrari, austríaco Gerhard Berger acompanha a carreira do sobrinho Lucas Auer. Foto: Getty Images

Ex-piloto da Ferrari, austríaco Gerhard Berger acompanha a carreira do sobrinho Lucas Auer

Depois de Bruno Senna, o sobrinho de outro ex-piloto da Fórmula 1 pode aparecer em breve nas pistas da elite do automobilismo mundial. Trata-se do jovem austríaco Lucas Auer, 17 anos. Ele é filho de Claudia, irmã de Gerhard Berger, e no início de dezembro confirmou o título da JK Racing Asia, categoria asiática que foi disputada pela primeira vez em 2011.

Auer disse que a conquista é "muito importante" para o seu futuro e que se considerava obrigado a vencer a categoria, o que fez com 292 pontos, contra 285 do malaio Afiq Ikhwan Yazid. A JK Racing Asia antes era chamada de Formula BMW Pacific Series.

Pelo título, o austríaco terá direito a fazer um teste na GP2 com a Air Asia, a bordo da qual o brasileiro Luiz Razia competiu em 2011. A equipe é de propriedade do empresário malaio Tony Fernandes, dono da Caterham (ex-Team Lotus), integrante da F1.

No site oficial do campeonato asiático, Auer conta que seu piloto favorito é o espanhol Fernando Alonso e que deve participar da Fórmula 3 em 2012. Provavelmente seria a F3 Europeia, visto que, de acordo com o site motorline.cc, o jovem testou um carro da categoria em Valência, sendo observado pelo tio.

Lucas é fã também do presidente americano Barack Obama, gosta da série de livros Harry Potter e, além de automobilismo, pratica ainda futebol, vôlei e ciclismo.

O tio de Auer, o também austríaco Berger, 52 anos, participou de 210 corridas da F1, passando por ATS, Arrows, Benetton, Ferrari e McLaren e somando dez vitórias. Ele foi parceiro de Ayrton Senna na McLaren entre 1990 e 1992 e construiu uma grande amizade com a família do brasileiro - não à toa, é um dos grandes incentivadores da carreira de Bruno Senna.

Terceiro colocado do Mundial de Pilotos em 1988 e 1994, Berger era um dos proprietários da Toro Rosso entre 2006 e 2008. Recentemente, viu seu nome especulado em um retorno à categoria como dirigente da Lotus (ex-Lotus Renault) na F1 - o que ele negou, confirmando apenas ter interesse em atuar na direção da Super Nova, escuderia da GP2.

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