Fluminense se mexe por novo treinador e cogita Muricy

A derrota por 4 a 1 para o Goiás, neste sábado, no Maracanã, foi a gota d'água para os dirigentes do Fluminense. O resultado fez até o presidente Roberto Horcades, que precisou sair do estádio escoltado por seguranças, voltar a pedir ajuda para Celso Barros, comandante da Unimed.

Barros estava afastado das principais decisões nos últimos tempos e se sentia preterido pela parceira recente, a Traffic. Ele já teria até dito que enquanto Horcades não parasse de ignorá-lo, não voltaria a investir um centavo em contratações.

Agora, a situação chegou a tal ponto dentro de campo, com a pífia campanha no Brasileiro, e fora dele, com a enorme pressão de conselheiros e torcedores, que Horcades teve de ceder. E até mesmo Renato Gaúcho passou a ser visto com bons olhos.

A primeira tentativa de Celso, porém, será novamente Muricy Ramalho. Mas como o treinador já foi consultado anteriormente e pediu muito alto - cerca de R$ 600 mil mensais - a negociação deve voltar a esbarrar no lado financeiro. Caso isso aconteça, os dirigentes do Fluminense irão se reunir ainda neste domingo com o presidente da Unimed.

Em pauta, a contratação de três ou quatro grandes jogadores e um treinador com o estilo motivador para evitar o rebaixamento. O encontro pode até já contar com a presença de Renato Gaúcho - Vágner Mancini tem poucas chances.

Outro que corre sério risco de perder seu cargo antes mesmo de Vinícius Eutrópio é o coordenador de futebol Alexandre Faria. O trabalho do dirigente não é visto com bons olhos por muitos dentro do clube. Seu alto salário, que seria de R$ 60 mil, também não. Em pouco mais de sete meses nas Laranjeiras, Faria contratou mais de 20 jogadores, dispensou alguns - entre eles Roger, artilheiro do Brasileiro pelo Vitória - e até agora não conseguiu formar um time.

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