Bernardinho consolida renovação com retomada de hegemonia

Leandro Vissoto, Sidão, Lucas, Bruninho, Eder, Thiago Alves, entre outros. Os torcedores do vôlei brasileiro começaram a conhecer os rostos da nova geração da Seleção Brasileira masculina com a conquista da Liga Mundial em cima da Sérvia, por 3 sets a 2 (22/25, 25/23, 25/22 e 23/25 e 15/12), neste domingo.

Mostrando grande maturidade, as promessas deram uma prova de que nomes como Gustavo, Marcelinho e Anderson podem ser substituídos com grande qualidade.

Depois de amargar perdas do título da Liga Mundial e dos Jogos Olímpicos em 2008, para os Estados Unidos, e ter seu trabalho questionado por parte da imprensa, o técnico Bernardinho deu uma repaginada na equipe verde e amarela na disputa da Liga deste ano.

Mesclou ícones como Giba, Serginho e Rodrigão com vários novatos ainda pouco conhecidos para a maioria. Alguns dos jovens se consolidaram entre os sete titulares, como o oposto Vissoto, de 2,11m, do levantador Bruninho e do meio de rede Lucas.

Durante a competição, uma primeira fase impecável, com apenas uma derrota para a Finlândia. Na reta final, vitórias com certa tranquilidade sobre Cuba e Argentina, além de um incontestável 3 a 0 sobre a Rússia na semifinal.

Na decisão, um jogo acirrado com os donos da casa. Além do estádio lotado, o Brasil sofreu com alguns erros dos árbitros, todos sérvios. Porém, a hegemonia do vôlei mundial foi retomada no tie-break, com o experiente Giba marcando o último ponto.

A conquista fez o Brasil igualar a Itália em recorde de títulos conquistados na Liga Mundial. Antes da conquista de 2009, a Seleção venceu em 1993, em 2001, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007.

Na premiação, o líbero Serginho ainda foi escolhido como o melhor jogador da Liga Mundial, coroando a consolidação da nova Seleção Brasileira.

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