Palmeiras aceita negociar redução de espaço da Kia e receber menos

Nobre explicou que redução de pagamento será proporcional à redução de espaço Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Nobre explicou que redução de pagamento será proporcional à redução de espaço

Na tentativa de se valorizar, o Palmeiras aceita receber menos do que a Kia paga atualmente, mas por menos espaço. Segundo o ex-presidente Arnaldo Tirone, a empresa desembolsava R$ 25 milhões anualmente para ter sua marca no peito, nas costas e na barra da camisa, tanto na parte da frente quanto na de trás, e existe a possibilidade de o valor cair pela metade, proporcionalmente à exposição do logo.

"Existem uma série de espaços na camisa com um valor ‘x’. Se você reduzir pela metade o valor com metade do espaço na camisa, na verdade não reduziu nada. É proporcional", disse o presidente Paulo Nobre, sem dar detalhes sobre quanto os sul-coreanos gastariam no novo acordo.

A Kia selou acordo com o Palmeiras no início do ano passado por um valor anual que, segundo conselheiros, era de R$ 18 milhões. O contrato acabou na quinta-feira, mas mesmo assim o time entrou em campo contra o XV de Piracicaba com o logo da montadora, e continuará assim por tempo indeterminado, até que as negociações se encerrem.

"Existe uma boa possibilidade de continuar com a Kia. Não é minha característica ficar vendendo o ovo na barriga da galinha, mas existe um papo adiantado e um diálogo muito bom", falou Nobre. "A boa vontade da marca é gigante. Estamos estudando as possibilidades para ficar bom para o Palmeiras e para a patrocinadora."

Ainda sem definição do espaço que a Kia deve ocupar, o clube espera preencher a área do uniforme que ficar vaga, além de buscar um patrocinador para a omoplata e o calção. Até agora, os acordos ainda vigentes são do banco BMG nas mangas e a TIM na parte interna dos números.

Paulo Nobre também rediscute o contrato com a Adidas. A empresa assinou seu vínculo atual com o Palmeiras em dezembro de 2010 para ser fornecedora de material esportivo do clube até o fim de 2014. De acordo com Luiz Gonzaga Belluzzo, então presidente, os valores são de R$ 17 milhões em 2011, R$ 17 milhões em 2012, R$ 17 milhões em 2013 e R$ 19 milhões em 2014.

A última renovação feita pelo Palmeiras com os alemães, porém, ocorreu um ano antes do fim do contrato anterior. Por isso, Nobre tenta mudar o compromisso com a Adidas, tendo como base o acerto da empresa com o Flamengo por R$ 380 milhões em dez anos.

Terra

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