Red Bull coloca estrela de 16 anos em seu 2º time e garante nova geração



Max Verstappen, filho do ex-piloto Jos, que entre outras equipes correu pela Benetton e Arrows entre 1994 e 2003, se tornará em 2015 o piloto mais jovem da história a correr na Fórmula 1. O holandês foi anunciado nesta segunda-feira como novo integrante da equipe Toro Rosso, segunda equipe da Red Bull, para a próxima temporada no lugar do francês Jean-Éric Vergne. Atualmente com 16 anos, na F3 Europeia, ele terá 17 quando estrear na categoria.

Com esta contratação, a Red Bull garante ter uma das principais estrelas da atualidade na Fórmula 1, Sebastian Vettel, e alguns dos jovens mais talentodos da próxima geração. Isso por que, em seu time principal, ela também já tem Daniel Ricciardo, de 25 anos, que chegou ao Mundial com o título da F3 Inglesa e bons desempenhos em outras categorias e testes, e teve a chance de passar três temporadas se desenvolvendo na Toro Rosso. A aposta já traz resultados, pois o australiano tem duas vitórias em 2014 e é o único piloto fora da Mercedes a subir no lugar mais alto do pódio na temporada.

Em seu segundo time, a empresa terá em 2015 o russo Daniil Kvyat, campeão da GP3 em 2013 e que este ano entrou na Fórmula 1, aos 19, conquistando bons resultados e mostrando evolução.

Verstappen já ganhou notoriedade no automobilismo antes mesmo de competir em fórmulas. Em 2013, ele conquistou os principais campeonatos europeus de kart. Com apenas 16 anos, ele hoje é o segundo colocado na F3 Europeia com 8 vitórias e 13 pódios e passou a ser observado de perto por várias das equipes da Fórmula 1. Podendo dar uma vaga no Mundial imediatamente, a Red Bull pulou na frente e o garantiu na Toro Rosso.

"Desde que tenho sete anos, a Fórmula 1 é o grande objetivo da minha carreira, então, esta oportunidade é realmente um sonho se tornando realidade", declarou o jovem piloto.

Além da juventude, uma dificuldade do holandês na categoria pode ser a pouca experiência em fórmulas, já que ele leva apenas uma temporada em fórmulas após sair do kart. Algo parecido aconteceu com Kimi Raikkonen, que correu por dois anos em carros de corrida antes de chegar à Fórmula 1. A diferença, no entanto, é que os testes na época não eram tão limitados como hoje e o finlandês teve a oportunidade de andar cerca de 8 mil quilômetros antes de fazer sua estreia.

Franz Tost, chefe da Toro Rosso, no entanto, não considera a questão um grande problema. "Acreditamos que Max é um dos jovens pilotos mais talentosos da nova geração e acreditamos que ele tem a maturidade e força mental necessária para encarar este desafio. Este ano, ele já demonstrou como ele consegue lidar bem com situações difíceis", afirmou.

UOL Esporte

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