Jornal questiona excesso de musas na quadra central

Principal palco de Wimbledon, a quadra central recebeu nomes como Maria Sharapova, Maria Kirilenko, Sorana Cirstea e Gisela Dulko - já eliminadas da disputa - na edição deste ano do torneio. De acordo com o jornal inglês Daily Mail, o critério para a definição dos locais de jogos como os das musas citadas foi o físico, e não o técnico.

A questão que a publicação aborda é a seguinte: porque as tenistas, distantes do top 10 da WTA, tiveram o privilégio de jogar no principal palco do All England Club, desbancando rivais melhores ranqueadas como Dinara Safina e Serena Williams, números um e dois do mundo respectivamente?

As duas melhores tenistas do mundo jogaram ao palco principal de Wimbledon nas quartas-de-final, mas foram desbancadas em etapas anteriores - um exemplo é o de Serena, que disputou a terceira rodada na quadra 2 enquanto Azarenka e Cirstea se enfrentaram na central.

Johnny Perkins, porta-voz de Wimbledon, não viu qualquer problema na definição dos locais dos jogos. "A beleza é um fator importante, sim, mas não vejo nada estranho", disse, acompanhado por Dinara Safina. "Não é uma coisa normal, mas não sou eu quem define o programa de jogos", afirmou a russa.

Campeã de Roland Garros 2009, a também russa Svetlana Kuznetsova foi mais incisiva. "Venus Williams na quadra 1, Safina na 2, e estão entre as dez melhores. Já meninas com classificações mais baixas jogam na central. Bah, eu não entendo", declarou.

Uma fonte anônima da BBC disse ao jornal que "se há uma tenista bonita o público aumenta, não há dúvida". No duelo entre Azarenka e Cirstea, por exemplo, todos os lugares da quadra central estavam ocupados.

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