Não haverá privilégio à Ferrari, afirma Todt

Jean Todt, ex-diretor esportivo da Ferrari e agora candidato à presidência da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), negou, nesta sexta-feira, qualquer tipo de privilégio futuro à sua ex-equipe.

"Inicialmente algumas pessoas sugeriram que eu seria a escolha da Ferrari para a presidência. Em seguida, os meios de comunicação disseram que a Ferrari não me quer e a escuderia respondeu, dizendo que eles eram, na realidade, neutros. E é claro que eu concordo com eles", afirmou Todt, em entrevista publicada pelo site da revista inglesa Autosport.

"Esta é uma questão de compromisso e profissionalismo. O sucesso que eu tive, com cada equipe que eu já trabalhei, é baseado no profissionalismo e empenho total com as metas da equipe", afirmou, antes de acrescentar.

"Minha abordagem para a FIA não é diferente. Eu não tentaria a execução para uma eleição como presidente se eu não pudesse concentrar todo o meu profissionalismo, empenho e energia sobre os objetivos que são do melhor interesse da FIA", destacou.

O francês vai disputar a eleição para presidente da FIA contra o finlandês Ari Vatanen, ex-piloto de rali. Max Mosley, atual dono da cadeira, ficará no cargo somente até outubro.

"Agora trabalhando estreitamente com a minha candidatura, gostaria de trazer toda a experiência que adquiri ao longo da minha carreira e aplicá-la para o benefício da FIA e dos seus membros", encerrou Todt.

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