Alfinetadas: Paciência tem limite. E ela se esgotou com a seleção brasileira

(Foto: Reprodução/Facebook)


Quem assistiu à partida entre Brasil x Uruguai, válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018, viu que estamos a um abismo de chegar ao patamar daquela seleção magistral que tivemos nos anos de glórias nas copas do mundo. O jogo era todo do Brasil, um primeiro tempo digno, mas que naufragou na segunda etapa.

Se por um lado a defesa até que trabalhou direito no primeiro tempo, o mesmo não se pode falar da etapa complementar. Sozinho, Suarez deitava e rolava na defesa brasileira. Principalmente do lado de David Luiz, que na dividida que originou o segundo gol uruguaio, em vez de correr atrás do adversário, ficou olhando, vendo se o goleiro Alisson faria algum milagre. Milagre mesmo é quando o zagueiro não estiver mais na lista de convocados.

Não há quem chutasse ao gol. Foram poucos os lances de fora da área. Phillipe Coutinho, mesmo com uma fome de leão, tentava de fora. Passava longe. Ricardo Oliveira passou em branco, nem percebi a entrada dele no segundo tempo. Neymar nem se fala. Poderia estar em campo, mas a mente não estava ali.

Daniel Alves, outro que para mim não serve mais na seleção, disse que não iremos ver o “Neymar do Barcelona”. Não iremos ver por que ele não é tudo isso que falam ou por que falta companheiros de qualidade? Alves, você é um deles, devia encontrar a melhor maneira dessa seleção jogar. 

Tudo nesta seleção está errado, a começar pelo Dunga. O ânimo mostrado por essa seleção é de sofrer. Não temos um futebol de qualidade, pecamos em diversos aspectos, e já alerto: iremos sofrer para se classificar para essa copa, e corremos o risco de ficar de fora.

E, mais uma vez, eu digo: não aprendemos nada com o 7 a 1.

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