A seleção brasileira de vôlei feminino não terá muito tempo para se recompor da derrota para os EUA na semifinal do Mundial. Se quiser conquistar ao menos uma medalha no torneio da Itália, o Brasil terá de se recuperar em um período inferior a 24 horas e encarar as donas da casa.
O confronto, por sinal, será um encontro da ressaca. A equipe brasileira vinha invicta na competição. Já as italianas sentiram o baque da derrota diante de sua própria torcida. Ambos os países chegaram à semifinal com a melhor campanha na terceira fase.
A capitã Fabiana foi uma das atletas a ressaltar a dificuldade que seria se acalmar em um espaço de tempo tão curto, mas valorizou a importância do bronze.
"Complicado, é difícil, falo por mim que estou bem chateada, time inteiro deve estar bem chateado. Estou ainda com jogo na minha cabeça, tentar acalmar, chegar no quarto, se acalmar ao máximo para conseguir vir para cá, fazer nosso melhor jogo para sair com uma medalha", disse.
O discurso da capitã foi parecido com o de Jaqueline. "Mas, independentemente do que aconteceu hoje, estou feliz, porque esse grupo é muito maravilhoso, é um grupo que lutou até o final. Infelizmente hoje não foi o dia, mas a gente nçao desistiu até agora. Então, temos que pensar que amanhã temos um jogo importante para sair com a medalha daqui", completou.
O técnico José Roberto Guimarães disse que essa situação é normal e já faz parte da vida profissional de todos.
"Faz parte da nossa vida, perder ou ganhar faz parte, lógico que você perde sonho de poder ir para final, disputar um jogo importante. Essa assimilação ela tem de ser rápida, se render aos méritos do teu oponente, adversário", afirmou.
A derrota brasileira para as americanas foi a primeira da equipe em todo o Mundial. No ano, a seleção só havia perdido jogo oficial para a Turquia, na reta final do Grand Prix.
O Brasil entrará em quadra neste domingo às 12h30 (horário de Brasília). O adversário será a seleção italiana, que perdeu para a China na outra semifinal por 3 sets a 1.
UOL Esporte
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