Atleta da seleção brasileira é contratado para jogar no México

(Foto: Victor Francisco/Divulgação)


















O cornerback da seleção brasileira de futebol americano e da equipe Corinthians Streamrollers, Raphael da Cruz, acaba de voltar da Copa do Mundo do esporte e já embarca nesta segunda-feira, dia 10 de agosto, para o México. Ele fechou acordo para jogar futebol americano na equipe Correcaminos, da Universidad Autónoma de Tamaulipas (UAT), localizada no estado de Taumalipas, no nordeste do México, onde ganhou uma bolsa de 100% para estudar.

O México é um dos melhores países em nível técnico e desenvolvimento do futebol americano depois dos Estados Unidos. A seleção mexicana, inclusive, foi a terceira colocada na Copa do Mundo, que aconteceu em Julho deste ano, em Ohio, onde Raphael também estava, jogando pela seleção brasileira, que terminou em sétimo lugar na competição. Para o cornerback, viver somente de futebol americano é um sonho que está se concretizando tanto na Copa do Mundo quanto agora, na futura Universidade.

“Desde que comecei a jogar, há 8 anos, eu sonho em sair do país para jogar em uma Universidade. Já tentei várias vezes uma bolsa pra os Estados Unidos, mas lá, mesmo com bolsa de 50%, é caro pra mim. E agora consegui 100%. Logo depois de ter participado de uma Copa, já vou pra outra jornada realizar um sonho: viver de futebol americano. A ficha ainda nem  caiu; acho que só vai cair quando eu voltar, se voltar (risos)” conta Raphael da Cruz, ainda incrédulo.

Raphael ficará no México por pelo menos 4 anos, tempo que dura a graduação, cursando psicologia e vai morar em uma casa com mais cinco atletas que também têm bolsa integral. Ele foi convidado a integrar a equipe Mexicana ainda antes do Mundial, após chamar a atenção jogando pelo seu time, Corinthians Streamrollers, o ‘Torneo Guerrero de Los Andes’, no Peru, em dezembro de 2014. Além do Brasil, representado pelo Corinthians, que foi o campeão do torneio, participaram do campeonato, organizado pela União Internacional para o desenvolvimento do Futebol Americano na América Latina (UIDFAL), equipes do Peru, da Colômbia, do México e do Equador.

Olheiros mexicanos se interessaram pelo atleta brasileiro, pediram-lhe que enviasse alguns vídeos e foram negociando. A sua participação na seleção brasileira foi um tempero a mais para a universidade mexicana UAT ter certeza de que estava levando um atleta de excelente nível técnico. Já de malas prontas, o jogador da defesa brasileira faz planos para o futuro, em seu possível retorno para o Brasil.

“Agora eu quero aprender o máximo que puder para depois trazer toda a experiência que vou adquirir para o Brasil e, quem sabe, abrir portas para mais brasileiros conseguirem bolsas no exterior através do Futebol Americano”, conclui Raphael.

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