Avião derrubado da Malasya Airlines gera preocupação para GP da Rússia

Integrantes da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) investigam destroços do avião da Malaysia Airlines abatido na quinta-feira (17), perto da aldeia de Hrabove, leste da Ucrânia

O voo MH17 da Malasya Airlines que caiu na última quinta-feira após ser atingido por um míssil gerou um ar de insegurança para o GP da Rússia de Fórmula 1, que ocorre no dia 12 de outubro. Isso porque o incidente ocorreu há 756km de Sochi, onde ocorre a corrida.

O atual fisioterapeuta da Force India - Xavi Torres - comentou o assunto com o jornal espanhol Marca. "Eu estava lá na semana passada assistindo (Vitaly) Petrov. Nós viajamos muito e nunca pensamos em tais coisas. Mas talvez seja para pensar. Eu, como todo mundo, eu peguei o voo para Kuala (Lumpur) e estou muito chocado. Não sei o que vai acontecer com Sochi, mas não imagino que mude muito", comentou.

O espanhol Fernando Alonso, por exemplo, é um dos pilotos que costuma utilizar a Malasya Airlines para fazer seus deslocamentos entre as provas. O japonês Kamui Kobayashi preferiu minimizar a queda do avião e garantiu que até outubro as coisas devem estar diferentes.

"Ainda há muito tempo para irmos à Rússia e eu acho que tudo vai se acalmar até lá. Acho que vamos sem problemas", torceu.

O venezuelano Pastor Maldonado optou por se solidarizar aos 298 mortos na tragédia. "Você tem que estar com eles, especialmente nestes tempos difíceis. Não é o momento para falar sobre o Grande Prêmio da Rússia", desconversou.

UOL Esporte

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