Oswaldo teme novo "trauma de 2002", mas banca quarteto

Técnico levou a sua equipe ao topo na 1ª fase Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Técnico levou a sua equipe ao topo na 1ª fase

O técnico Oswaldo de Oliveira teme pela repetição da histórica eliminação que sofreu no Campeonato Brasileiro de 2002. O comandante santista lembrou após a vitória por 2 a 1 no clássico contra o Palmeiras, no domingo, na Vila Belmiro, que a confirmação do Santos como melhor campanha da primeira fase do Campeonato Paulista pouco pode ajudar já que a competição, agora, será decidida apenas em uma partida, mas deixou claro que não recuará na escalação de um esquema tático mais ofensivo.

"Se eu tivesse o poder decidir e mudar (o regulamento), certamente eu faria, mas, infelizmente, é isso. Me lembro que em 2002, com o Sao Paulo, tinha essa diferença para o Santos e fomos eliminados. Acho que isso acabou abreviando o tempo para que mudassem a competição para pontos corridos, já que no ano seguinte foi assim", disse o treinador.

Oswaldo comandava o São Paulo em 2002, no último Brasileiro da história decidido nos mata-matas. Na ocasião, fez primeira fase impecável, abrindo larga liderança construída por uma série de dez vitórias consecutivas, mas acabou eliminado pelo Santos, que só se classificou na última rodada devido a uma combinação de resultados.

O clube alvinegro, inclusive, findou um jejum de 18 anos sem títulos de expressão com a equipe comandada por Diego e Robinho, que também contava com outros nomes que ficaram marcados na história do clube como Léo, Elano, Renato e Alex.

O técnico aprovou o desempenho dos substitutos dos "medalhões" no clássico. A equipe atuou sem cinco titulares e com um esquema mais protegido defensivamente pela presença do volante Alison, responsável por marcar Valdivia no confronto. Mesmo contente com o desempenho, ele descartou surpresas.

"Não entro na tesouraria do clube, não, mas se o Rildo fosse jogar na quarta, teria tirado ele do jogo. A exceção do Alison, o Gabriel e o Geuvânio eu tirei porque deverão começar na quarta-feira", argumentou.

"Espero que se torne realidade o favoritismo que vai aontecer", completou.

Com a volta dos titulares, o Santos deve ter Cícero e Arouca como volantes, além da manutenção do quarteto ofensivo composto por Gabriel Barbosa, Thiago Ribeiro, Geuvânio e Leandro Damião, responsáveis por parte considerável dos gols na competição.

Com a vitória, o Santos foi a 36 pontos e terminou a primeira fase como líder geral da competição. A equipe enfrentará a Ponte Preta pelas quartas de final, em jogo único na Vila. A vantagem será mantida para a semifinal e só poderá ser perdida caso enfrente o rival deste domingo em uma eventual final.

A decisão, no entanto, é decidida em duas partidas, com a vantagem do último jogo em casa para a melhor campanha geral, contabilizando a pontuação das fases de quartas e semifinal.

Terra

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