"Quem quiser manifestar não pode atrapalhar a Copa", diz Dilma


O eterno camisa 10 da seleção segura camiseta para marcar os 1.000 dias para o começo da Copa do Mundo no Brasil. O ato ao lado da presidente Dilma Rousseff foi no estádio do Mineirão em novembro de 2011

A presidente Dilma Rousseff afirmou a jornalistas em Jati (CE), nessa terça-feira (13), que todas as forças de segurança do país vão estar nas ruas e atentas para evitar que protestos atrapalhem, de qualquer forma, a realização da Copa do Mundo no Brasil, que começa daqui a 30 dias.

"Os estádios estão encaminhados, os aeroportos estão encaminhados. Acho que a Copa tem todas as condições de ser um sucesso. Estamos garantindo a segurança. A conjunção de forças federais com as polícias militares dos Estados, a Força Nacional: tudo isso vai assegurar que ela seja feita pacificamente. Quem quiser manifestar não pode atrapalhar a Copa", disse.

Para a presidente, atos de vandalismo serão duramente reprimidos em conjunto pelas polícias e Forças Armadas. 

"Nós somos o país da Copa, porque um parte expressiva dessa população não pode usufruir? Nós sempre fomos bem recebidos em outras copas, somos bem tratados. Vamos agora tratar bem. Antes de qualquer coisa, é preciso atitude e postura, necessárias que tenhamos todos. Será um critério para mostrar que somos capazes de receber bem e garantir uma festa dessa proporção, é uma festa para todos os brasileiros."

Dilma também reclamou das críticas que são feitas ao país, especialmente pela imprensa nacional. 

"Democracia não significa vandalismo, nem em prejuízo para uma parte da população. Acho lamentável quando se olha um aeroporto de Guarulhos, por exemplo, e se vê uma gota d'água. É uma obra excepcional. Acho de um má vontade terrível com o país."

A presidente ainda afirmou que todos os brasileiros têm interesse na Copa, e acredita que o evento será um momento de festa para a nação.

"Nunca fui a um estádio ver jogo da Copa, porque pra mim nunca foi fundamental. Mas assisti a Copa com meus amigos. Assistir a Copa em conjunto é algo que todos nós fizemos na vida. Não acredito que haja um brasileiro que diga que num teve nenhum interesse na opa. Pode até ter um na família que não goste, mas tem aquele eles toma seu chopinho, faz pipoquinha. E isso é que temos que garantir com toda tranquilidade."

UOL Esporte

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