Governo e Wada acertam parceria para o controle de dopagem no Brasil

(Foto: Foto: Francisco Medeiros/ME)


















O ministro do esporte, George Hilton, está em Montreal, para a reunião que irá definir se o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) será reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem (Wada, sigla em inglês). O anúncio sobre a reacreditação está previsto para acontecer nesta quarta-feira. Nesta terça, Hilton fechou uma parceria com a Wada no que diz respeito ao controle de dopagem no Brasil. Na conversa com dirigentes da Agência Mundial, as duas partes discutiram ações futuras para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

- Estamos muito felizes com a parceria com a Wada e teremos uma política nacional de controle de dopagem. Tenho certeza de que o Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem será um grande legado dos Jogos. Será o único do tipo no país e teremos tecnologia de ponta para mantê-lo. Avançamos para um novo momento - afirmou George Hilton.

No encontro desta terça, a Wada recomendou ao Ministério do Esporte para que este aja em duas frentes. A primeira diz respeito à criação de um tribunal de apelação. A segunda trata-se do reconhecimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) como a única entidade responsável pelo controle de dopagem no país, inclusive no futebol.

Presente à reunião em Montreal, o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, apresentou ao comitê executivo da Wada uma proposta de norma antidopagem. O documento foi entregue à entidade mundial e será avaliado nos próximos dias. A intenção, segundo Klein, é que a norma seja aprovada até junho, antes da realização dos Jogos Pan-Americanos de Toronto 2015.

O Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem, localizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está funcionando desde agosto de 2014 para as análises exigidas durante o processo de reacreditação. 

O novo prédio do LBCD foi construído graças a um investimento federal de R$ 134 milhões, sendo R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação. O ME ainda destinou outros R$ 54 milhões para a compra de materiais, equipamentos e operação do laboratório. 

Globo Esporte

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