Olimpia critica balbúrdia atleticana: "Brasil voltou à pré-história"

Com fogos de artifício, pelo menos 300 atleticanos se reuniram na frente do Hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, para tentar tirar o sono dos jogadores do Olimpia às vésperas da decisão da Libertadores Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Com fogos de artifício, pelo menos 300 atleticanos se reuniram na frente do Hotel Caesar Business, em Belo Horizonte, para tentar tirar o sono dos jogadores do Olimpia às vésperas da decisão da Libertadores

O presidente do Olimpia, Óscar Carísimo Netto, fez duras críticas ao Atlético-MG horas depois da balbúrdia feita pelos torcedores atleticanos em frente ao hotel onde estão hospedados os jogadores e comissão técnica da equipe paraguaia. Uma sessão interminável de fogos de artifício, além de uma bagunça que prejudicava o trânsito e ainda formou um buzinaço dos carros, que tinham dificuldade em cruzar a avenida onde tem sede o Hotel Caesar Business, no bairro Belvedere, maracaram a noite desta terça-feira em Belo Horizonte.

"A noite foi terrível, algo desastroso. É uma atitude pré-histórica. Se o Brasil quer sediar a Copa do Mundo, precisa dar exemplo. Essa final que acontece aqui é mundialmente importante e nós fomos vítimas de ataques de bombas contra vidros e a parede do hotel. Os jogadores não conseguiram dormir, vamos ver se conseguimos que eles durmam agora", disse Óscar Carísimo à Rádio Itatiaia.

"A Confederação Brasileira de Futebol tem que tomar alguma medida. O Brasil voltou à pré-história ontem. A torcida do Atlético-MG agiu como a de um time pequeno, que não é digno de estar em uma final da Copa Libertadores", completou o presidente do Olimpia.

O dirigente afirmou que já pediu todas as garantias necessárias para a equipe paraguai chegar em segurança ao Estádio do Mineirão e negou que o clube pense em não entrar em campo se não se sentir seguro. "O nosso time já foi a Colômbia, já foi ao Chile. Estaremos no campo, sem dúvida", afirmou Óscar Carísimo.

Terra

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