COL diz não ter preocupação com goteiras no Mané Garrincha

Problemas foram identificados na cobertura durante decisão do Torneio Internacional de Brasília de Futebol Feminino no fim do ano passado Foto: Anderson Regio / Terra

Problemas foram identificados na cobertura durante decisão do Torneio Internacional de Brasília de Futebol Feminino no fim do ano passado

Em visita de inspeção ao estádio Mané Garrincha, em Brasília, o gerente-geral de Integração Operacional do Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo, Tiago Paes, negou preocupação com problemas de goteiras na arena. Falhas foram identificadas na cobertura durante decisão do Torneio Internacional de Brasília de Futebol Feminino no fim do ano passado.

"Não há preocupação nenhuma. A grande vantagem do estádio já estar pronto (para a Copa das Confederações) é verificamos esses pequenos problemas", afirmou. "Isso tudo está sendo visto". Indagado sobre o assunto, o chefe do Departamento de Operações da Copa, Chris Unger, demonstrou não ter sido informado do assunto. "Não estava a par", disse.

O secretário extraordinário da Copa no Distrito Federal, Cláudio Monteiro, minimizou o problema e prometeu que os reparos serão concluídos até o fim de janeiro. "Não podemos nos reportar a um momento específico como algo eterno”, afirmou. “Nós nos deparamos com as goteiras e foram reparadas. Vamos continuar com todo o período chuvoso e a certeza de que não se repetirá", prometeu.

​Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), o custo total da arena foi de R$ 1,4 bilhão, dos quais R$ 209 milhões foram empregados na cobertura. O Mané Garrincha foi palco da abertura da Copa das Confederações e sediará sete partidas válidas pelo mundial deste ano.

Brasília encerrou a rodada de visitas de técnicos da Fifa e do COL da Copa do Mundo 2014 que percorreu os estádios que sediaram a Copa das Confederações no ano passado. Mais de 50 pessoas vistoriaram 19 áreas de operações logísticas do local. As visitas operacionais nos estádios já finalizados ocorreram desde 16 de janeiro e passaram por Rio de Janeiro, Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte.

O chefe do Departamento de Operações da Copa, Chris Unger, cobrou alto nível da arena para o mundial. "Os times que estão vindo têm alta expectativa com a questão da qualidade do estádio. Não podemos apresentar mais desculpas, tem de funcionar daqui para frente".

Terra

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