Botafogo quer deixar de ser "Robin Hood" no Brasileiro

Os últimos resultados tiraram o Botafogo da zona de rebaixamento, mas o elenco ainda trabalha com o desconforto causado pela posição ruim na tabela. Nas próximas duas partidas, contra Cruzeiro e Flamengo, os jogadores vão em busca do alívio que falta, uma vez que foi justamente contra adversários que estão na parte de cima da tabela que o time alvinegro conquistou 52% dos seus 34 pontos no Brasileiro.

Estevam Soares não considera a estratégia correta. "Tiramos pontos dos que estão em cima, mas precisamos fazer o mesmo com os que estão embaixo", disse o técnico, que dá o alerta contra a tática Robin Hood (que tirava dos ricos para dar aos pobres): "os jogos contra as equipes de pior campanha são os que exigem atenção máxima. É um campeonato paralelo, são partidas de seis pontos", completou.

Nas nove rodadas que faltam, além de Cruzeiro e Flamengo, o Botafogo vai enfrentar Internacional, São Paulo e Palmeiras, que lutam pelo título, e Náutico, Coritiba, Barueri e Atlético-PR, que brigam contra o rebaixamento.

Leandro Guerreiro lembrou que, na reta final, o time não pode bobear contra os adversários que lutam para não cair. "Pode ser bom jogar melhor contra os líderes, mas o ideal é vencer os confrontos diretos".

O empate contra o Cruzeiro até poderia ser considerado bom resultado, mas o volante sabe que o Botafogo só ocupa as últimas posições porque já empatou 14 partidas. "Vamos em busca da vitória".

Depois da partida contra o Cruzeiro, o elenco alvinegro embarca para São Paulo, de onde vai viajar para o Paraguai, onde enfrentará o Cerro Porteño, quarta-feira, pela Copa Sul-Americana. Segunda-feira, antes da viagem para Assunção, o elenco vai treinar no campo do Flamengo-SP.

Uma reunião nesta sexta-feira, na Federação, definirá a estratégia de segurança para o clássico contra o Flamengo, dia 25, no Engenhão. O comandante do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios, major Luiz Otávio, terá um encontro com representantes dos clubes e de torcidas organizadas.

O Dia

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