Corinthians anuncia novo patrocínio e pode ter rodízio de marcas na camisa

A Klar, empresa com atuação no segmento de limpeza, é nova patrocinadora do Corinthians. O anúncio foi realizado pelo clube nesta quarta-feira, mas sem um detalhe importante: não foi informada qual a propriedade da camisa irá pertencer à nova parceira. 

Ainda em busca de outros parceiros, a diretoria corintiana cogita inovar em relação às propriedades do uniforme e promover rodízio entre patrocinadores. Com exceção feita ao parceiro máster, os demais parceiros revezariam em diferentes espaços como manga e omoplata (ombro), por exemplo. 

O contrato firmado com a Klar também atende a um desejo do marketing do Corinthians e terá duração até o final de 2017. A ideia era justamente assegurar parceiros por mais de uma temporada. A empresa já estreia no uniforme corintiano no próximo domingo na última rodada do Brasileirão contra o Avaí. 

Realizado na manhã desta quarta-feira, o evento para o anúncio da parceria contou com a presença de quatro jogadoras do Pinheiros/Klar, time da Superliga feminina, e de Luciano Burti, piloto da Stock Car e também patrocinado pela marca. A Klar também já realizou patrocínio para o futsal do Corinthians e parceria com as divisões de base do clube. 

Superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta falou em conceito diferente para o uniforme para o próximo ano, mas não confirmou quais as mudanças exatas. "Vamos trabalhar de forma diferente com o uniforme como um todo, mas não podemos anunciar agora. Vai ser uma surpresa. Não necessariamente é um rodízio", disse. 

Em momento no qual vários clubes brasileiros têm dificuldade para fechar patrocínio e recorrem a acordos por uma só partida, Herbetta celebrou a possibilidade de firmar um vínculo de duas temporadas. 

"O Corinthians não faz patrocínio pontual e não vai fazer. Somos totalmente contrários. Acreditamos que só denigre o futebol como meio de ativação, como meio de parceria para um anunciante ter benefícios em termos de negócios. Procuramos anunciantes que acreditem no futebol e no esporte como meio para propagar negócios de médio e longo prazo, no mínimo por um ano. Tivemos propostas pontuais no fim do Brasileiro e recusamos", comentou o dirigente.

UOL Esporte

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