Meia repete compatriotas e é mais um colombiano a não vingar no Atlético-MG

(Foto: Divulgação)


Há pouco mais de dez meses, o colombiano Sherman Cárdenas era confirmado como novo reforço do Atlético-MG. Anunciado como grande contratação, o jogador de 26 anos chegou ao clube para tentar repetir o futebol demonstrado no Atlético Nacional. No ano anterior, o meia terminou a temporada como um dos destaques, marcando gols, dando assistências e tendo sido um dos responsáveis diretos pela eliminação do Galo na Libertadores. Desta vez, foi tudo bem diferente. De semelhante, somente o desempenho bem aquém do esperado em relação aos compatriotas que também tentaram a sorte no clube mineiro.

Alexander Escobar foi o primeiro colombiano a jogar pelo Atlético. Em 1996, o time até terminou bem a temporada, com o 3º lugar no Brasileiro, mas o meia pouco rendeu nas sete partidas em que passou em branco pelo Atlético. Três anos mais tarde, o volante Gustavo Del Toro fez o caminho praticamente idêntico, com a exceção do único gol marcado no mesmo número de jogos realizados.

Em um passado mais recente, o torcedor terá uma lembrança mais fresca de Rentería, mas não necessariamente feliz. O atacante entrou em campo por 16 vezes e também marcou só uma vez. Com números tão baixos dos compatriotas, Cárdenas tinha tudo para superar com folga esses números, mas se despede do Atlético com um aproveitamento tão ruim ou até pior.

Neste ano, Cárdenas não se firmou no time titular por uma vez sequer, mas recebeu 29 oportunidades para ajudar o time dentro de campo. A única participação efetiva em gol que teve foi pela Libertadores, em assistência para Lucas Pratto. O desempenho não agradou e a diretoria optou por não exercer os direitos de compra, avaliados em cerca US$2 milhões, dispensando e encerrando mais uma passagem colombiana sem brio pelo lado alvinegro de Minas Gerais.

UOL Esporte

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