Kaká defende e até beija a criticada bola da Copa

O meia Kaká defendeu a bola da Copa do Mundo das duras críticas que vem recebendo desde o início dos treinamentos. Nesta sexta-feira, ele afirmou que os jogadores da Seleção Brasileira já estão se acostumando à Jabulani.

No final da entrevista no Fairway Hotel, Kaká até beijou a bola que recebeu de Felipe Andreoli, blogueiro do Terra e humorista do programa CQC, da TV Bandeirantes.

"Vou amenizar, não vou criticar a bola da Copa. Desde que me conheço como jogador, existem críticas sobre bolas", disse Kaká, citando que esses ataques ocorreram também nos Mundiais de 2002 e 2006. "Só que a Copa tem proporções muito grandes. Houve muitas críticas, muita polêmica principalmente na primeira semana. Agora já estão todos se acostumando".

Desse modo, o meia patrocinado pela mesma empresa fabricante da bola da Copa do Mundo, ressaltou que muitos companheiros aos poucos têm passado até a aprovar a Jabulani. "Já vejo o Luís Fabiano beijando a bola durante os treinamentos, o Júlio Cesar abraçando. As críticas vieram mais na primeira semana (de treinos)", afirmou.

Em 28 de maio, um dia após a chegada da Seleção à África do Sul, Júlio César classificou o objeto que estará nos pés dos atletas durante o Mundial como uma "bola de supermercado"; já Luis Fabiano, no dia 30, chamou-a de "sobrenatural".

A crítica mais recente, nesse contexto, veio na última quinta-feira, quando o técnico Dunga convidou o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, a jogar com a bola após o dirigente ter afirmado que os brasileiros "procuravam uma desculpa".

Ressaltando que os colegas já estão bem mais adaptados à bola, Kaká lembrou que ela até ajudou Michel Bastos a marcar seu primeiro gol pela Seleção, no amistoso com o Zimbábue.

"É uma tecnologia nova que causa uma impressão - a principio foi de críticas, quem sabe durante a Dopa a situação não mude. Muitos jogadores já estão falando: "pô, não é tão ruim". Acho que o Michel não reclama da bola", afirmou, lembrando-se do chute forte dado pelo lateral para balançar as redes do Zimbábue em uma cobrança de falta.

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