Fifa aponta riscos em três candidaturas para 2018 e 2022

Italianos e ingleses disputavam nacionalidade de Paul; Inglaterra até mesmo nomeou o polvo embaixador da candidatura a sede da Copa do Mundo de 2018. Foto: AFP

Fifa anunciará sedes de Mundiais de 2018 e 2022 em 2 de dezembro

A Fifa divulgou relatório nesta quarta-feira a respeito das candidaturas para países que brigam para sediar as Copas do Mundo de 2018 e 2022. E segundo o documento, Inglaterra, Rússia e Portugal/Espanha estão à frente de Holanda/Bélgica na briga para receber o primeiro Mundial após o de 2014, no Brasil.

Em sua análise, a entidade não viu com bons olhos a possibilidade de sediar a Copa do Mundo nas duas nações. "Se Holanda e Bélgica ganharem o direito de receber (o Mundial), o risco legal da Fifa aparenta ser médio", afirma o documento, que alega problemas burocráticos e falta de apoio dos governantes locais.

As demais candidaturas foram classificadas como sendo de baixo risco pela Fifa. Mesmo assim, a entidade máxima do futebol mundial viu problemas nas quantidades de hotéis e centros de treinamento nos países. Além disso, todas as candidaturas superam o número de 12 estádios permitidos pela Fifa: holandeses e belgas oferecem 14, os russos têm 16, os ingleses apresentam 17 e os ibéricos contam com nada menos que 21 arenas.

Holanda e Bélgica também concorrem para sede da Copa do Mundo de 2022, bem como Espanha e Portugal. Além das duas candidaturas conjuntas, a Fifa também analisa as propostas de Austrália, Japão, Coreia do Sul, Catar e Estados Unidos. Desta vez, japoneses e americanos correm "risco médio", igualmente por falta de apoio dos políticos locais.

Mesmo com suas críticas, a Fifa não descarta nenhuma candidatura, dizendo que boa parte das exigências podem ser alcançadas. As sedes serão anunciadas no dia 2 de dezembro.

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