Dirigente acredita em carros mais silenciosos, mas Jean Todt descarta possibilidade
Segundo as novas regras das FIA (Federação Internacional de Automobilismo), válidas a partir de 2013, os motores da F1 terão quatro cilindros turbo de 1,6 litros, ao invés do atual V8 de 2,4 litros. O motor ecológico visa à maior eficiência dos combustíveis, o que resultaria na diminuição da emissão de gás carbônico.
Com um motor menos potente que o atual, Ecclestone teme que o ronco dos carros da Fórmula 1, marca registrada da categoria, desapareça.
"Eu não ligo se são motores 1,6 ou 1,8 litros, estou preocupado com o som", afirmou o inglês ao site Motorcc. "Se perdermos o barulho da Fórmula 1, estaremos perdendo uma grande coisa."
Presidente da FIA, Jean Todt quis acalmar os ânimos e garantiu que "os carros da temporada 2013 da Fórmula 1 serão ótimos e produzirão muito barulho". Segundo o dirigente, a escolha dos novos propulsores foi tomada para trazer uma mensagem importante sobre a categoria.
"O desenvolvimento da indústria tem trazido segurança e consciência ambiental, e os fabricantes dos carros têm feito grande progresso nas duas áreas. Com as novas regras, a FIA quer mostrar uma mensagem importante sobre a F1. Ela é o apogeu do esporte a motor e os motores menores são muito importantes para os construtores", declarou.
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