Jornalistas da CNN são atingidas por bomba e sofrem ferimentos em protesto

Jornalista da CNN se feriu em durante protesto em São Paulo que terminou em confronto entre polícia e manifestantes

Jornalista da CNN se feriu em durante protesto em São Paulo que terminou em confronto entre polícia e manifestantes

As jornalistas Barbara Arvanitidis e Shasta Darlington, da rede CNN, foram atingidas por estilhaços de bombas atiradas pela Polícia Militar na manifestação contra a Copa do Mundo desta quinta-feira, em São Paulo, e precisaram ser removidas do local para atendimento médico. 

Arvanitidis foi atingida no pulso, e Darlington no braço durante ação da polícia para dispersar os manifestantes que se concentravam na rua Apucarana, perto do metrô Carrão. A,bas tiveram cortes e sangramento nos locais dos ferimentos.

O protesto pretendia marchar pela Radial Leste até a barreira da Fifa perto do Itaquerão, mas foi impedida pela Polícia Militar, que bloqueou a avenida com dois cordões de isolamento. 

No momento, os cerca de 300 manifestantes já foram dispersados do local, e devem se reagrupar em outro ponto da cidade – a avaliação foi de que havia pouca gente, para muitos policiais.

A concentração aconteceu na rua Apucarana, perto da estação de metrô Carrão. Desde o início, a atuação policial foi intensa, com revista de mochilas nas catracas do metrô (incluindo jornalistas), policiamento nos corredores de acesso da estação, carros do choque de prontidão. As escadas do metrô foram fechadas, e apenas um acesso liberado.

O confronto começou por volta das 10h10, quando policiais avançaram pelos dois lados da Apucarana, e utilizaram bombas de gás lacrimogênio e estilhaços. Alguns manifestantes ficaram feridos, um foi detido por agressão a policiais, e defensores públicos estiveram no local acompanhando a atuação da polícia. 

Os manifestantes pretendiam fazer o trajeto do metrô até a barreira da Fifa, próxima ao Itaquerão, mas os policiais impediram que a Radial Leste fosse ocupada, com dois cordões de isolamento. O policiamento vai permanecer no local - no momento, os metroviários se reúnem no sindicato da categoria, próximo ao local do protesto, e podem optar por greve e manifestação.

UOL Esporte

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