Brasil arrasa campeão europeu e fica a duas vitórias de título

Foi contra um dos adversários teoricamente mais difíceis que a Seleção Brasileira masculina de vôlei teve menos dificuldades para vencer até aqui na Copa dos Campeões. Na madrugada deste sábado, a equipe atropelou a Polônia por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/17 e 25/18 em 1h10 de bola em quadra, e só precisa de mais duas vitórias para se sagrar tricampeão do evento.

Quinta colocada das últimas Olimpíadas, a Polônia vem crescendo internacionalmente desde então. Nesta temporada, contando com o técnico argentino Daniel Castellani, o grupo se sagrou vencedor de forma inédita do Europeu e é o sétimo colocado do atual ranking da FIVB (Federação Internacional de Vôlei) - dos participantes da Copa dos Campeões, apenas o líder Brasil ostenta posicionamento melhor.

Contra os brasileiros, porém, os poloneses já não tinham mais chances de faturar o evento e chegaram até a poupar titulares, conhecendo assim a terceira derrota seguida no torneio. "Castellani deu oportunidade a muitos jogadores que não vinham atuando, e isso interferiu também na atuação deles", admitiu o treinador Bernardinho.

Nada disso, no entanto, tira o mérito dos brasileiros , "bem na recepção, na defesa e no bloqueio", segundo o líbero Serginho. Nesse último fundamento, dez pontos foram obtidos, sendo que os 25 erros diretos dos adversários também ajudam na construção do tranquilo resultado.

Entre os destaques individuais esteve o próprio Serginho, autor de defesas importantes. "Aprendemos muito depois das duas primeiras partidas. Foram jogos difíceis e que nos ajudaram bastante", comentou ele, em referência às vitórias por 3 a 2 sobre Cuba e 3 a 1 sobre o Egito.

O maior pontuador do encontro foi o polonês Marcel Gromadowski, com 16 tentos, seguido por Murilo (13), Leandro Vissotto (12) e Giba (dez).

Ainda invicta na Copa disputada em solo japonês, a seleção canarinha só precisa manter esse rendimento nas próximas duas rodadas - a partir da 1h30 (de Brasília) deste domingo, enfrenta o Egito, e um dia depois pega o Japão.

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