Musa da Itália minimiza "rixa" com Brasil: "sou rival de todas"

 . Foto: FIVB/Divulgação

Para Piccinini, estilos de jogo semelhantes geram comparações entre Brasil e Itália

Grande estrela do time da Itália, principalmente quando o assunto vai fora das quadras, a ponteira Francesca Piccinini comentou sobre o tão esperado duelo contra a Seleção Brasileira, que marcará o confronto decisivo para a liderança do Grupo do Mundial de Vôlei.

Mesmo com a derrota para a República Checa e a necessidade de se vencer as comandadas do técnico José Roberto Guimarães para entrar bem na segunda fase, a jogadora italiana disse que prefere não criar uma rixa.

Ao comentar o fato de as atletas do Brasil terem dito que o adversário que querem pegar é justamente a Itália, Piccinini preferiu não entrar em conflito e se manter neutra na questão.

"Acho que as brasileiras podem ter dito isso, porque o jogo da Itália é um jogo semelhante ao que o Brasil joga, não é o que acontece quando jogamos contra Cuba ou Rússia", disse Piccinini. "Eu não tenho essa de rivalidade com uma equipe. Para mim, a rivalidade é com todas as seleções que entro para jogar contra", completou a jogadora.

Piccinini também ficou "em cima do muro" ao comentar sobre as jogadoras da Seleção Brasileira. Questionada sobre quem considerava a mais perigosa no grupo de Zé Roberto, a camisa 12 foi pelo discurso pronto de quem não quer se complicar. "O Brasil não tem uma jogadora só, a equipe é que é forte. O vôlei é formado de sete jogadoras, não apenas uma".

A surpreendente derrota para as checas pegou o grupo italiano de surpresa. Tentando não se abalar com o tropeço, a musa da Azurra disse que o melhor é virar a página. "Temos que esquecer essa partida e pensar que amanhã contra o Brasil é outro jogo".

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