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| (Foto: AP Photo/Eduardo Verdugo) |
Foi difícil, de virada e diante de mais de 20 mil torcedores da casa. Mas a Argentina venceu o México por 76 a 70 nesta sexta-feira (11) e foi à final da Copa América de basquete. Com a vaga na decisão, os argentinos se classificaram para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.
A Argentina passou quase todo o jogo em desvantagem no placar, chegou a estar mais de 10 pontos atrás, mas reagiu no último período para sair com a vitória. Os principais responsáveis pela virada foram o capitão Luis Scola, que fez 22 pontos, e Campazzo, que anotou 15.
O jogo ainda ficou marcado pela presença nas arquibancadas de Manu Ginobili, maior jogador de basquete argentino de todos os tempos, que torcia e orientava seus companheiros como um técnico.
Os dois primeiros colocados da Copa América garantiram vaga no torneio de basquete da Rio-16. Mais cedo, ainda nessa sexta, a Venezuela venceu o Canadá na outra semifinal e também carimbou o passaporte para a Olimpíada.
Agora, México e Venezuela vão disputar o Pré-Olímpico de Basquete, que reunirá 18 times em três torneios distintos entre os dias 5 e 10 de julho de 2016. Os três campeões de cada um desses torneios garantem as últimas três vagas na Rio-16.
Números históricos
Os 20.020 torcedores que lotaram o Palácio dos Esportes para torcer para a seleção da casa bateram o recorde de público na Copa América Fiba.
Com os 22 pontos desta sexta, Luis Scola chegou aos 1288 e ultrapassou Oscar como maior cestinha da história dos torneios da Fiba Américas. O argentino é também o cestinha da Copa América 2015.
Venezuela garante vaga na Olimpíada após 23 anos
A Venezuela também se classificou para os Jogos Olímpicos nesta sexta ao vencer o Canadá em jogo decidido apenas nos últimos três segundos. Na primeira fase, os canadenses atropelaram os venezuelanos por 20 pontos: 86 x 66. Mas agora valia vaga nos Jogos Olímpicos e o jogo foi muito mais equilibrado.
A Venezuela levou a melhor no primeiro quarto e saiu com vantagem mínima, mas o Canadá voltou melhor no segundo período e logo virou o jogo. E assim permaneceu até os segundos finais do segundo tempo, quando uma bola de três recolocou a Venezuela à frente do placar.
O Canadá voltou bem dos vestiários e buscou mais uma vez a liderança do jogo, mas a decisão da vaga olímpica ficou para os minutos finais. Ou melhor: para os segundos finais. Os canadenses continuaram à frente até o minuto final, quando os venezuelanos deixaram tudo igual.
A apenas três segundos do fim, a Venezuela chutou de três e errou. Mas o juiz deu falta do Canadá na disputa do rebote. Então foi converter o primeiro lance livre, jogar o segundo propositalmente na tabela e ver o cronômetro zerar: 79 x 78. E a Venezuela se garantiu nos Jogos Olímpicos depois de 23 anos.
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