Brasileiras conquistam prata e bronze no Mundial Paralímpico no Qatar

Na final dos 100 metros corrida mais rápida da categoria T11 feminina (cego total), nesta quarta-feira, no Mundial de Atletismo Paralímpico, que está sendo realizado em Doha, no Qatar, ocorreu um duelo particular com duas brasileiras e duas chinesas. Deu China, mas o Brasil conquistou as outras duas medalhas em jogo.

Jerusa Santos ficou com a prata, com 12s43. Jhulia Santos, que eliminou a recordista mundial, campeã mundial e campeã olímpica da prova, Terezinha Guilhermina, nas semifinais, ficou com o bronze, com 12s79. A campeão foi Liu Cuiqing, com o tempo de 12s43 e a outra chinesa, Jia Juntigxian fechou a raia da final (apenas quatro atletas correm, com seus respectivos guias) com o tempo de 12s93.

Jia, inclusive, sai da competição como a maior algoz das brasileiras, já que também levara o ouro nos 200 e 400 metros, deixando Guilhermina com a prata em ambas.

Estas foram as duas primeiras medalhas do Brasil neste sétimo dia de competições em Doha. A equipe brazuca acumula até o momento 3 ouros, 10 pratas e 10 bronzes. Está em décimo lugar no quadro geral e em quarto pelo número de medalhas, atrás de China, com 53 (27 ouros, 16 pratas e 10 bronzes), Rússia, com 43 ( 14 ouros, 11 pratas e 18 bronzes) e Estados Unidos (10 ouros, 10 pratas, 6 bronzes).

Ainda dá, Terezinha

Terezinha Guilhermina, dona de 12 medalhas em Mundiais (oito ouros) e que é uma das três atletas que ilustra a principal capa do site oficial da competição, acabou prejudicada por ter de trocar de guia, pois o titular Guilherme Santana, se lesionou após a prova dos 200m e foi substituído por Lazarini.

Com isso, ele não conseguiu defender os ouros de 100m, 200m e 400m nos dois mundiais anteriores. Mas ela ainda tem uma esperança para não sair pela primeira vez desta competição sem um ouro. Ela disputará o revezamento 4x100 e o Brasil, com três corredoras de ponta, é apontado como o favorito, embora esteja vendo que a "Usain Bolt" da categoria não é mais Terezinha. Ela veste vermelho e defende a China: Liu Cuiqing.

UOL Esporte

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