Nos 50 anos da Taça Brasil, Pato vira sobre o Atlântico e conquista título inédito

 (Foto: Ricardo Artifon/CBFS)


Nos 50 anos da Taça Brasil, a final da competição em 2018, disputada em Erechim, no centenário da cidade, fez jus à tradição da competição. Com uma exibição com mistura de talento e disposição para sempre correr atrás do resultado e superar adversidades, o Pato venceu, na prorrogação, por 4 a 2 o Atlântico, na casa do rival, para conquistar o título inédito em sua história. Um jogo no qual a presença do goleiro-linha em quadra fez a diferença quando o time estava em desvantagem de 2 a 1 no tempo extra e com a necessidade de vencer para ser campeão.

Em um jogo travado de intensa marcação e quente com alguns desentendimentos, as chances claras de gol foram raras. Cabreúva acertou a trave com quatro minutos de jogo. No entanto, o placar só foi saiu do zero faltando dois minutos para terminar o primeiro tempo. Em uma bobeada da defesa do Pato, Silva completou cobrança de escanteio de Café para fazer 1 a 0 para o Atlântico.

O Pato ainda respondeu na sequência com uma bola na trave de Gouvea. Mas a reação do time demorou a acontecer e veio com a colaboração do goleiro Djony a sete minutos do fim do segundo tempo. Depois de evitar o segundo gol do Atlântico ao defender um chute de Wilsinho cara a cara, ele deu o passe para Danilo Baron, de letra, tocar por entre as pernas de Careca e empatar o jogo.

A torcida do Pato explodiu no ginásio em Erechim, e o time passou a criar as melhores oportunidades. A 15 segundos do fim, Baron teve uma grande oportunidade de virar o jogo, mas a bola bateu em Wilsinho e foi para fora.

Na prorrogação, o Atlântico carregou a vantagem do empate por ter melhor campanha na primeira fase. No entanto, o time foi atrás do resultado e conseguiu um belo gol logo no começo do primeiro tempo extra. Cabreúva cruzou e Jé acertou um voleio para fazer 2 a 1.

Na semifinal, o Pato já havia superado um rival com a vantagem do empate. Atrás no placar, o time colocou em quadra Robério como goleiro-linha. A pressão deu certo. Ainda no primeiro tempo extra, Well empatou e esquentou de vez os cinco minutos finais da decisão do título.

No segundo tempo extra, o Pato teve uma grande chance com menos de 30 segundos de jogo, mas Cabreúva salvou. Com a necessidade de vencer, o time apostou em Baron como goleiro-linha no lugar de Robério. E funcionou. Rapidamente, Baron encontrou Robério dentro da área para virar.

O Pato passou a ser o dono do jogo. Em uma grande troca de passes, Dudu aumentou a vantagem para 4 a 2 a três minutos do fim. O Atlântico, então, precisou correr atrás de dois gols e colocou Cabreúva como goleiro-linha. Mas não teve a eficiência do rival. Vitória do Pato, de um time que sobreviveu ao Sorocaba e Falcão e vai com tudo para a disputa da Liga Nacional de Futsal.

A Taça Brasil deste ano contou ainda com a participação ainda de Joinville, Minas, Horizonte, Sorocaba, Assoeva, Constelação, Portuguesa e Cruzeiro.

Globo Esporte

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