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| (Foto: Getty Images) |
Neymar criou muito, acertou a trave, parou em três grandes defesas do goleiro e marcou. O brasileiro fez de tudo e brilhou neste sábado, mas não conseguiu impedir a derrota do Barcelona para o Sevilla por 2 a 1, neste sábado, pela sétima rodada do Campeonato Espanhol. Sem Lionel Messi, o time até teve boa atuação, mas faltou o poder de decisão de quem já foi o melhor do mundo quatro vezes.
Apesar das defesas providenciais do goleiro Sergio Rico, o grande destaque da partida foi o atacante dinamarquês Krohn-Dehli, que abriu o placar e ainda deu a assistência para Iborra ampliar a vantagem.
Com o resultado, os mandantes, que começaram a competição com três derrotas e dois empates e chegaram a figurar na lanterna, engatam a segunda vitória seguida em La Liga (vinham de um triunfo sobre o Rayo Vallecano por 3 a 2), chegam a sete pontos e se afasta da zona de rebaixamento.
Por outro lado, o Barcelona estaciona nos 15 pontos, perde a chance de assumir a liderança, ao menos temporariamente, e fica na terceira posição, podendo ser ultrapassado por Real Madrid ou Atlético de Madri, que irão se enfrentar no domingo.
A partida ainda marcou o retorno de Claudio Bravo, que não jogava desde 29 de agosto, por conta de uma lesão na perna esquerdo. O goleiro titular do Barça no Espanhol até fez duas boas defesas no primeiro tempo e não teve culpa nos lances que definiram o revés dos visitantes.
MUITA EMOÇÃO, NADA DE GOLS
Nos primeiros 45 minutos, placar zerado. Porém, seria engano pensar que isso refletiu o jogo, que foi bem agitado e com muitas chances de gols dos dois lados e recheado de emoção. Os mandantes marcavam forte o adversário e incomodavam sobretudo com bolas paradas.
Os catalães, por sua vez, viam nos contra-ataques e em Neymar suas melhores alternativas e tiveram as melhores ocasiões de gol no primeiro tempo. O brasileiro chamou a responsabilidade, causou muito incômodo à defesa adversária e ainda teve a melhor chance para abrir o placar antes do intervalo.
Em cobrança de falta aos 22 minutos, ele viu a bola acertar a trave, as costas do goleiro Sergio Rico e correr na linha. Coke chegou antes de Piqué e fez corte providencial para evitar um gol que parecia iminente. Aos 38, Suárez chutou colocado da linha de grande área, e a bola acertou o travessão antes de sair.
Na volta ara a etapa final, um time iria se impor em meio ao cenário de equilíbrio da etapa inicial. E esta não seria o Barcelona. Aos sete minutos, Gameiro fez bela jogada individual na direita, escapou da marcação e cruzou rasteiro para Krohn-Dehli mandar para as redes. O Barça mal pôde assimilar o golpe e levou o segundo gol. Seis minutos depois, Krohn-Dehli fez a vez de garçom e cruzou na medida para Iborra cabecear para o alvo.
Depois de ficar em desvantagem de dois gols, o Barça reagiu e passou a pressionar. Em poucos minutos, Neymar teve três finalizações, mas parou - em todas - em defesas de Sergio Rico, sendo que duas foram espetaculares.
No duelo seguinte entre ambos, não deu para o goleiro. Sandro Ramírez chutou, a bola atingiu o braço de Tremoulinas dentro da área, e o árbitro marcou um polêmico pênalti. Rico até acertou canto, mas a cobrança de Neymar foi morrer no fundo do gol, aos 29 minutos.
No restante da partida, pressão do Barça. A equipe insisitiu até o último lance, mas não superou a eficiente marcação do time da casa, que conseguiu confirmar sua segunda vitória na competição.
Agora, os dois times só voltarão a campo daqui duas semanas, por conta da disputa dos jogos de seleções. O Barcelona receberá o Rayo Vallecano no Camp Nou em 17 de outubro (sábado), às 15h30 (de Brasília). No mesmo dia, o Sevilla visitará o Eibar no Estádio Municipal de Ipurúa, às 13h15.
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