Alfinetadas: Esporte perde cada vez mais espaço e continuamos no modelo ‘de sempre’

(Foto: Reprodução)

Por Nicholas Araujo
Redação Blog do Esporte


O fim do Esporte Interativo foi um choque para o esporte brasileiro, para ser mais exato o futebol. Uma alternativa ao modelo Globo era necessária para criar uma “vertente diferente” e que fizesse um jornalismo esportivo diferenciado. Sair da mesmice e partir para uma inovação.

O investimento era alavancar certames até então “desconhecidos” do público, como foi o caso da Copa do Nordeste e das séries C e D do Campeonato Brasileiro. O investimento era preocupante, claro, não se sabia como o público iria aceitar esta “inovação”, mas era um passo para acompanhar um futebol diferente e que estava a margem da grande mídia.

No entanto, o mercado não viu dessa maneira. Ainda passamos por problemas financeiros, não estamos estáveis e os interesses só aumentam. Com o acordo feito entre WarnerMedia e AT&T, o impacto poderia vir com tudo, principalmente por uma lei brasileira que impede o controle monopolista de empresas em todos os setores de comunicações.

Voltamos à estaca zero em muitos quesitos. Precisamos de um sistema mais “justo’ para que o esporte possa ser melhor aproveitado e consumido pelo público. Deixamos de ver muitas conquistas pelo simples fato de que “não interessa comercialmente”. E caminhamos assim com o esporte brasileiro.

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