Rio terá parque radical sem estacionamento na Lagoa

"Não queremos transformar a Lagoa em área de estacionamento", diz presidente da Fundação Parques e Jardins

Além do futuro parque radical de Deodoro, que vai receber competições da Olimpíada de 2016, e do Parque de Madureira, o Rio de Janeiro terá mais uma estrutura para os adeptos dos esportes radicais na cidade. A prefeitura apresentou nesta quinta-feira o projeto do Parque Radical da Lagoa, que deverá ficar pronto no primeiro semestre de 2014 com um investimento estimado de R$ 20 milhões.

O parque será erguido em área de 18 mil m², próximo ao estádio de remo em local onde funcionava uma academia de propriedade do empresário Nelson Tanure - a demolição das instalações antigas já começou e deve ser concluída até o fim de março.

O terreno, de propriedade do governo estadual, foi cedido ao município e terá pista de bicicross com arquibancada, duas pistas de skate (uma com o formato do espelho d'água da Lagoa Rodrigo de Freitas), uma praça de eventos, paredes de escalada, muros de grafite e uma tirolesa de 200 m de extensão que cruzará todo o parque.

"A ideia é complementar este espírito esportivo da Lagoa com um parque que tem instalações um pouco diferentes das que já existem no entorno", afirmou o secretário municipal de conservação, Marcus Belchior.

O parque não terá estacionamentos e provavelmente contará com uma estrutura de aluguel de bicicletas. "Não queremos transformar a Lagoa em área de estacionamento. As pessoas que vem para cá se exercitar usam a bicicleta ou vêm caminhando. E vai continuar sendo assim", explicou o presidente da Fundação Parques e Jardins, David Lessa.

Terra